“Ouça um bom conselho que vai de graça: hoje, amanhã, ou por
esses dias, não se acanhe de selecionar a foto de que você mais gosta de quando
era criança guardada na sala ou naquele armário empoeirado. Preferencialmente
uma foto que vai rememorar aquela criança viva, ativa, sorridente, brincalhona,
lúdica que você foi. Olhe para ela e faça as seguintes perguntas: Como ela está
e por onde ela está? Caso não tiver coragem, não se preocupe, a foto perguntará
para você. A possibilidade de nos assustarmos é altíssima. E de repensarmos
algumas coisas também.” Este conselho aparece no documentário “ Tarja
Branca”.
Resgatando o conselho acima, Daniel kahneman desenvolveu um método terapêutico que deu o nome "álbum de retratos". Numa de suas Conferências, um jornalista perguntou a ele qual a causa desse "BUMMM" de infelicidade que esta nova geração está vivenciando? Então ele respondeu: "máquinas fotográficas digitais"
Como assim? Perguntou o jornalista.Nas gerações passadas, tirávamos fotografias e revelávamos e compartilhávamos com as pessoas as nossas emoções e prazeres; hoje, elas ficam guardadas em HD digital, nuvem e este momento que tínhamos no passado de partilha e comunhão emocional, perdeu-se.
Resgatando o conselho acima, Daniel kahneman desenvolveu um método terapêutico que deu o nome "álbum de retratos". Numa de suas Conferências, um jornalista perguntou a ele qual a causa desse "BUMMM" de infelicidade que esta nova geração está vivenciando? Então ele respondeu: "máquinas fotográficas digitais"
Como assim? Perguntou o jornalista.Nas gerações passadas, tirávamos fotografias e revelávamos e compartilhávamos com as pessoas as nossas emoções e prazeres; hoje, elas ficam guardadas em HD digital, nuvem e este momento que tínhamos no passado de partilha e comunhão emocional, perdeu-se.
Tarja Branca – A Revolução que Faltava,
dirigido por Cacau Rhoden. Produzido pela Maria Farinha Filmes, é um
documentário de 2014 que tem como tema, o ser brincante que existe em nós e que
está sendo esquecido e desvalorizado.
Sabemos
que há instrumentos que garantem esse direito às crianças, tais
como: a Declaração Universal dos Direitos da Criança, a Convenção de Direitos
da Criança da ONU e o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8069/90.
O Documentário é um trocadilho ao remédio Tarja Preta que são medicamentos
de alto risco, não pode ser usado sem prescrição médica e só podem ser vendidos
com apresentação da receita.
A pedagoga Ana Lucia Vilella, desafia: “não dá
para continuar desse jeito”, ou seja, não dá para levar a vida sem o espírito
lúdico e livre. No brincar, nós ampliamos várias habilidades.
Segundo a Assessora Educacional, Soeli Terezinha
Pereira “ao brincar as crianças negociam,
fazem escolhas, opinam, se encantam, se alegram e aprendem a conviver com as
diferenças. Logo, elas vivenciam a solidariedade, a alegria, a justiça, a
co-construçāo de regras e responsabilidades, fundamentais para o seu
desenvolvimento afetivo, ético, político e moral.”
Brincar
é uma linguagem do espontâneo, da alma; é viver em plenitude e liberdade.
Um
dos entrevistados, o artesão, Hélio Leites fala do valor deste remédio no
futuro. "REMÉDIO TARJA BRANCA é o remédio do futuro. No futuro o remédio
não vai entrar pela boca, vai entrar pela orelha, é a palavra vestida de
histórias, curando aqueles que não se acreditam doentes.”
Percebemos
hoje que são poucas crianças que brincam nas ruas, brincadeiras tão comuns na
minha infância, como brincar de rodas, esconde-esconde, pular cordas, queimado,
bambolear...
Destaco
a fala da pedagoga Maria Amélia Pereira que comenta que encontrou um bando de
crianças e um estava com uma pipa na mão, e os outros atrás dizendo: batiza,
batiza.. Ela parou e perguntou : “o que é que vocês estão batizando? Então um
respondeu: “Aquela pipa, porque o menino usou o fio inteiro da linha. A
pipa é batizada e ninguém pode mais cortar ela, e aí ela
associou: Brincar é usar o fio inteiro do ser”. “Brincar
é urgente!”, exclama a coreógrafa Andrea Jabor.
O brincar deixa marcas eternas em nossas vidas, e o documentário prega
que o prazer da brincadeira deve ser estimulado desde cedo para que, quando
adulta, a pessoa continue brincando e saiba buscar a verdadeira felicidade.
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