sexta-feira, 31 de maio de 2019

AS ILUSTRAÇÕES DE MARCO MELGATRI

 

Marco Melgrati é um ilustrador italiano nascido em Milão e, atualmente, mora na Cidade do México. Seus desenhos promovem perspectivas controversas e fazem as pessoas refletirem, com efeito, sobre algumas verdades inconvenientes dos tempos atuais.
O talento refinado e a arte impactante de Melgrati vêm chamando a atenção das pessoas que gostam de ilustrações críticas sobre aspectos sociais relevantes, tais como a dependência tecnológica, ganância por poder, infelicidade no trabalho, guerra, confrontos separatistas e religiosos, entre outros temas bastante presentes em contexto geral.
Os desenhos de Melgrati promovem perspectivas poderosas e fazem as pessoas refletirem, com efeito, sobre algumas verdades inconvenientes dos tempos atuais. Não é preciso pensar muito para entender sobre o que eles tratam.
Cada ilustração tem muitíssimo a dizer, e todas elas provocam reações surpreendentes devido ao seu conteúdo ácido e incrivelmente realista.
As situações e personagens evocados por Melgrati compõem quadros pictóricos acerca de alguns dos problemas mais evidentes das sociedades contemporâneas. Todos nós estamos bem cientes desses problemas, mas nem sempre buscamos soluções, ou porque estamos confortáveis e acomodados demais, ou porque isso não afeta o bem-estar e qualidade de vida, ou então, pela resistência à mudança.
Melgrati define seu trabalho como “uma triste verdade sobre a vida moderna”. Suas obras podem ter conotações de tristeza, mas o objetivo do artista não é fazer com que as pessoas fiquem tristes. Na verdade, ele deseja potencializar a inconformidade de muitos que se sentem prejudicados por problemas aparentemente naturais, os quais são, muitas vezes, incompreendidos ou ignorados.
A maioria das pessoas entenderá que Melgrati quis mostrar o que, para ele, é um estado lamentável da humanidade nos dias de hoje. Embora sua percepção ideológica pessimista seja global, os problemas que ele mostra não são vividos por todos.
O fenômeno da globalização, a onda de individualidade e a massiva alienação, por exemplo, são algumas das possíveis causas dos problemas referenciados pelo artista.
Alguns dizem que o mundo atual é mais humano do que foi há centenas ou milhares de anos atrás, o que não impede que soframos de inúmeras doenças, males, opressão, preconceito e manipulação.
A questão é: estamos vivendo ou sobrevivendo?


1. Narcisismo nas redes sociais
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2. Você resolve problemas usando instinto ou lógica?
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3. Use isso melhor
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4. A morte da privacidade
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6. Através do amor
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7. Líderes de opinião e influenciadores

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8. Vaidade

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9. Política e poder financeiro
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10. Feito por si
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BIOGRAFIA DE NIETZSCHE


Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 1844, na cidade alemã de Röcken. Seu pai era pastor evangélico e faleceu quando o filho tinha 5 anos. O menino cresceu em um ambiente de pietismo protestante dominado por mulheres.
Após frequentar um internato, onde foi apresentado à Antiguidade grega e romana, estudou filosofia clássica nas universidades de Bonn e Leipzig. Nessa última, entrou em contato com as ideias de Schopenhauer e com a música de Wagner, compositor que admirava e que mais tarde conheceria pessoalmente.
Em 1869, com apenas 25 anos, Nietzsche já era professor de fi- lologia clássica na Universidade da Basileia. No entanto, sua atividade docente foi interrompida em 1870, quanto estourou a Guerra Franco-Prussiana.
Nietzsche participou do conflito como enfermeiro, até ser obrigado a abandonar o front por causa de uma disenteria, da qual nunca se recuperou totalmente.
Em 1881, conheceu Lou Andreas Salomé, mulher por quem se apaixonou perdidamente mas que acabaria se casando com um amigo seu. A rejeição ajudou a consolidar sua proverbial misoginia.
Obrigado a se aposentar prematuramente por conta de sequelas da doença, Nietzsche viveu na Riviera francesa e no norte da Itália, lugares que considerava ideais para pensar e escrever.
Sozinho e frustrado por suas obras não alcançarem a acolhida desejada, foi vítima de seus primeiros acessos de loucura em 1889, quando morava em Turim e estava praticamente cego.
Após longas temporadas internado em clínicas da Basileia e de Jena, Nietzsche passaria o fi m da vida na casa da mãe, que cuidou dele até morrer, deixando-o ao encargo da irmã. Nietzsche faleceu em1900.
Seu ambicioso legado filosófico até hoje não perdeu o poder
inspirador e instigante. Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa. 




MEU MANTRA DIÁRIO: ENTREGO, ACEITO, CONFIO E AGRADEÇO


Escolho estar aqui e agora, apreciando o momento presente Permito que a gratidão e a alegria tomem conta de todo meu corpo. Sou grata pelo presente que é estar viva. Sou grata pela oportunidade de estar aqui e agora. Acredito no poder da minha respiração que me preenche daquilo que me falta. Ao respirar absorvo tudo aquilo que preciso. Ao exalar, solto e entrego todos os meus medos. Me sinto plena. Me sinto em paz. Entrego, aceito, confio e agradeço.

Entrego minhas dúvidas e meus apegos. Entrego minhas preocupações e meus medos. Entrego tudo aquilo que foge do meu controle, pois sei que uma energia poderosa orquestra tudo da maneira mais perfeita e harmoniosa. A mente humana não pode imaginar as lindas surpresas que o Universo pode me entregar. Sei que o que deve ser meu, de alguma forma sempre chega até a mim.

Confio. Confio nos ciclos da vida. Confio no fluxo da vida assim como confio no fluxo da minha respiração. Confio no futuro, assim como confio neste momento. Estou sempre no lugar certo e na hora apropriada. Confio que tudo está exatamente onde deveria estar, e tudo é exatamente como deveria ser. Confio na minha intuição que sempre me aponta a direção. Confio no meu potencial ilimitado.

Aceito. Aceito tudo aquilo que não posso mudar e me esforço para mudar o que não posso aceitar com paciência e persistência. Me aceito e me aprovo como sou. Eu me amo. Aceito minhas limitações. Busco crescer a partir delas. Com amorosidade me desafio. Aceito as pessoas como elas são. Sei como elas, assim como eu oferecem o seu melhor dentro das suas próprias capacidades e habilidades. Aprecio tudo aquilo que tenho, sem dar importância alguma ao que me falta, pois sou plena! Estou satisfeita no lugar que me encontro e de tudo que já fiz. Afinal, se tivesse feito diferente, não estaria exatamente onde estou agora.

Sou  grata  por todas as maravilhosas oportunidades que cruzam o meu caminho. Sou grata pelos erros que me trazem aprendizado. Sou grata pelas dificuldades que me fortalecem. Compreendo que tudo em minha vida compõe o cenário necessário para que eu possa expressar  todo meu potencial. Vivencio aquilo que para o meu progresso é essencial.                                                                              
                                                          

quarta-feira, 29 de maio de 2019

FILME : O SOM DO CORAÇÃO



"Beethoven uma vez disse que “a música é capaz de reproduzir em sua forma real a dor que dilacera a alma e o sorriso que a inebria”. Quando ouvimos uma bela canção ou ocupamos poltronas para assistir a uma orquestra o que a combinação de sons e uma voz, independente de seu tom, nos trás de especial que nos oferece um punhado de tantas emoções como tristeza, conforto, harmonia, entre outros sentimentos? E por que será que sempre procuramos em nossa prateleira o cd de algum artista em especial para cada um destes distintos abalos morais? Analisando por esta perspectiva, vemos que não é somente a arte da música que trás essas intrigantes questões. O mesmo podemos dizer quando assistimos a um filme, acompanhamos uma leitura ou contemplamos uma bela pintura. São comportamentos vindos das nossas próprias almas, onde não encontramos uma descrição precisa. E são estes os comportamentos que os personagens de “O Som do Coração” tentam representam."
Por mais que o instrumento da violoncelista Lyla Novacek não combine com o ritmo agitado do grupo roqueiro liderado por Louis Connelly , a paixão que ambos possuem no empenho de entregar uma boa apresentação para o seu público entram em harmonia na visão de Kirsten Sheridan em destacar esses dois desconhecidos que se apaixonaram brevemente. A curta união de Lyla e Louis resultou num filho que a primeira imaginou perder após ser atropelada.  um menino que foi criado num orfanato, mas nunca desistiu de encontrar seus pais, ele tinha como dom a música, herdada claro dos pais ( o pai era vocalista de uma banda com seus irmãos e a mãe tocava violoncelo, ambos se conheceram numa festa por acaso e no mesmo dia transaram, depois ela foi obrigada a ir embora pelo pai que era muito rígido e que não queria que nada atrapalhasse sua carreira(dela), ela engravidou, e numa discussão com pai saiu e foi atropelada. A criança nasceu, mas ele disse que ela não sobreviveu, falsificou a assinatura dela e doou a criança.  Ele passa por alguns apertos, mas tem sempre alguém pra ajudá-lo. Numa de suas fugas, ele vai parar numa igreja, conhece uma menininha que o ajuda (o esconde), quando ela volta da escola, vê aquele monte de composição e ai vai chamar o reverendo, quando retornam ouvem o menino tocar e ficam maravilhados ai esse reverendo o leva a uma famosa escola de música e deixa todos boquiaberto pelas suas composições, que são inspiradas pelos sons que ele ouve no dia a dia, como barulho de bola batendo, sons de carro, metro, buzinas... é um pequeno gênio da música, só que tem um vilão (Robim willian) que quer ganhar dinheiro as custas dele e quando ele está ensaiando para o festival, ele se passa por pai e o busca,  ameaçando entregar a policia que o procura a pedido da mãe, só que ele acha que é pra voltar pro orfanato, ai aceita a chantagem ai numa dessas ele conhece o pai dele, mas nem desconfia, e ai o pai o aconselha a não desistir do seu sonho, mesmo que o ameacem. Neste grande concerto, a mãe dele vai tocar e é ai que acontece o grande encontro, pois antes de morrer o pai dela conta toda a verdade e ela sai a procura do filho, e consegue chegar até ele.



terça-feira, 28 de maio de 2019

O SOL





Amooo o SOL e normalmente no final da tarde tenho o privilégio de tirar algumas fotos da janela da cozinha, na hora de sua descida lenta e fiel. É para mim como se fosse uma cortina de uma peça teatral que se fecha, para no outro dia termos mais um espetáculo visual.  Muitas vezes observo o céu com suas matizes surreal e lembro de uma das frases de Clarice Lispector: “O céu é coisa de louco ou de gênio”. Olhando-o fico tonta de mim mesma, pois percebo que aquela luz também alimenta a minha alma.
         Seria tão bom que pudéssemos numa simples mágica, enfrentar nossas sombras para encontrar a LUZ, assim como o SOL faz todas as tardes indo para a escuridão e no outro dia retorna brilhante para iluminar a si próprio e àqueles que dele necessita direta ou indiretamente. Muitos às vezes nem percebe o grande astro Rei.
“Vivemos sob a impressão de que para algo ser divino tem de ser perfeito. Estamos errados, na verdade, o correto é o oposto. Ser divino é ser inteiro, e ser inteiro é ser tudo: o positivo e o negativo, o bom e o mau, o santo e o diabo. Quando determinamos um tempo para descobrir nossa sombra e seus talentos, compreenderemos o que Jung queria dizer com: “O ouro está na escuridão”. Cada um de nós precisa achar esse ouro para juntar ao seu eu sagrado." Assim como faz o SOL.
Apenas quando tiver a coragem
de encarar as coisas exatamente como elas são,
sem enganar a nós mesmos nem nos iludir,
surgirá uma luz dos acontecimentos,
permitindo que o caminho do sucesso
seja reconhecido.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

TED MARIANA FERRÃO : SE VOCÊ NÂO QUISER SE AJUDAR, NINGUÉM VAI CONSEGUIR AJUDAR

               Sou voluntária do CVV e participar desta Instituição é uma oportunidade maravilhosa para mim, pois me possibilita adquirir mais conhecimentos sobre a vida e autoconhecimento. Observo a cada semana muitas histórias que me deixam impactadas. algumas são causadas por fatores diversos como: doenças, perdas, solidão e muitas sobre depressão. 
              Aproveito hoje para expor a fala de Mariana Ferrão. Ex - apresentadora do Bem Estar    conta como sofreu com a depressão na adolescência e logo depois da primeira gravidez e revela como conseguiu reverter o quadro com ajuda de remédios, terapia e meditação.
             Destaco aqui três elementos fundamentais que ela identifica para tornar uma vida mais  saudável:     
          1.Cuidar da Alimentação 2. Dormir direito 3. Praticar atividades física.
        Prestem atenção ao que ela diz sobre Meditação: " É a porta  que está sempre aberta. A meditação profunda não tem nada a ver com essa nossa vontade de controlar o mundo. A meditação profunda ela requer entrega e não controle. A meditação dá aquilo que eu chamo de "big data" da saúde, mas de "core data". Ela te dá acesso aos dados do seu coração. "Core" de conectar-se; "O" de observar seus pensamentos, suas sensações, seus sentimentos, suas emoções. Depois que você conectou, observou vem o "R" de respirar com tudo o que está ali. A Respiração é a nossa única função automática que a gente consegue controlar. E é tão bom quando a gente consegue controlar. Conectar, observar, respirar para depois escutar-se. Eu fui aprendendo a reconhecer os meus sinais como quem reconhece placas de trânsito na rua.(...) Mas, depois que eu virei mãe a minha meditação mudou um pouco. Eu comecei a meditar para abrir meu coração. Eu comecei a meditar pra ter mais bondade. Eu comecei a meditar pra sentir mais gentileza, pra vivenciar a gratidão."



domingo, 26 de maio de 2019

TRÊS TIPOS DE INTELIGÊNCIA: CÉREBRO, CORAÇÃO E INTESTINO

Você já teve a sensação de que algo estava para acontecer e neste instante o seu corpo ficou diferente? No vídeo de hoje nós vamos conhecer a inteligência do cérebro, do coração e do intestino.


NATUREZA E APRENDIZAGEM


Se você observar a natureza verá que ela despende o mínimo de esforço em seu funcionamento. A grama não se esforça para crescer, apenas cresce. O peixe não se esforça para nadar, apenas nada. As flores não se esforçam para abrir, apenas desabrocham. Os pássaros não tentam voar, apenas voam... Essa é a natureza intrínseca.

A terra não se esforça para girar sobre o eixo; é próprio de sua natureza girar

sobre seu eixo. É próprio de sua natureza girar a uma velocidade estonteante e rolar pelo espaço. É da natureza dos bebês o estado de graça. É da natureza do sol brilhar. É da natureza das estrelas piscar e reluzir. É é da natureza humana materializar seus sonhos....

E quando seus atos são movidos pelo amor, não há perda de tempo, de energia e de esforço. Ao contrário, tudo se multiplica e acumula. Temos nossa grandeza!

Libere-se para vislumbrar a verdadeira grandeza do Universo : Sorria! Ame! Sinta-se feliz! Aceite-se! Permita-se! " O ser integral conhece sem ir, vê sem olhar e realiza sem fazer."

LAO TZU

sexta-feira, 24 de maio de 2019

LIVRO: FERNÃO CAPELO GAIVOTA



Li esta obra quando adolescente e esta semana resolvi reler, pois o vi citado em uma outra obra. Como é um livro muito lindo...num piscar de olhos reli. Fiquei sabendo também um pouco de como foi mágico o fazer literário desta obra.

Esse é um livro que deve ocupar um espacinho precioso na estante de todo mundo... cheio de poesia, traz o árduo e belo desafio de viver para além dos padrões ridículos que se estabelecem na sociedade, das ideias pré-fabricadas e das fronteiras do mundo.
O livro é quase uma experiência de voar. As palavras de Richard Bach parecem transmutar nossos pensamentos, parecem nos transportar a um estado de espírito completamente novo, leve, sereno.

Richard Bach nasceu em 1936, desde pequeno Bach desenvolveu uma paixão pelo Céu e por tudo que se relacionava ao voo. Um de seus passatempos quando criança era de se esconder atrás das pedras na praia para observar o voo das gaivotas, a ave que ele aprendeu a amar.
Na adolescência, sua paixão pelo Céu se definiu através do amor pela aviação e para concretizar este seu sonho de voar, Richard Bach alistou-se na força aérea americana, virando piloto de caça. Após o período militar decidiu ingressar na carreira de escritor,  a fim de compartilhar certas intuições místicas que o voar lhe proporcionava.

Paralelamente continuou sua grande paixão pilotando aviões como piloto privado...e é a partir daí que começa sua extraordinária história.

Conforme conta num relato autobiográfico em 1963, Richard Bach andava sozinho em uma rua mal iluminada numa cidade americana, preocupado em sobreviver como escritor, passando por grandes dificuldades financeiras, preocupava-se mais especificamente em como iria pagar o aluguel do próximo mês, foi quando ouviu claramente uma voz atrás de si, na escuridão da noite em tom alto falar as seguintes palavras: “Jonathan Livinston Gaivota”

Assustado, olhou para trás e não avistou ninguém. Saiu questionando se aquela voz seria verdadeira ou uma alucinação; e logo retornou ao seu pequeno apartamento.

Chegando ao apartamento, senta-se diante de sua máquina de escrever para ver se alguma ideia aparecia...foi quando ele relatou: “ a parede a minha frente desapareceu e se converteu em uma espécie de tela de cinema, onde um filme colorido, de altíssima definição começou a ser exibido diante dos meus olhos incrédulos."

Maravilhado, assistiu como se estivesse dentro de um cinema, a história de uma gaivota chamada Jonathan Livinston Gaivota. O mesmo nome que ouvira fazia poucas horas, quando andava à noite.

Teve na hora, a intuição de datilografar tão rápido quanto podia a história que ia se desenrolando à sua frente, naquela experiência impossível! O fenômeno terminou subitamente quando a parede voltou ao seu aspecto normal.

Não tendo bebido antes qualquer substância lícita ou ilícita; estando completamente sóbrio, Bach ficou em estado de choque com o término do fenômeno e se questionando como aquilo poderia ter acontecido.



Ao ler o que escreveu, viu que amava a história e com ela tinha uma conexão profunda. Pensou que alguém ou alguma coisa vinha entregar aquele conto, naquela experiência paranormal para algum propósito especial, mas Bach resistiu em publicar a história.

Preferiu publicar 2 livros sobre aviação que se tornaram pouco conhecidos e atingiram um público limitado.

Foi apenas em 1970, 7 anos após o estranho fenômeno o qual vivera que Bach teve uma noite um sonho que lhe trouxe o final da história de Jonathan Livinston.

Acordado de madrugada e transferindo para o papel o desfecho, sentiu que a história poderia ser entregue ao público. O livro recebeu o nome: “Jonathan Livinston Seagull a story.”

Segundo o próprio Richard Bach, o livro foi rejeitado por todas as editoras de Nova York e seu próprio agente literário o aconselhou a desistir de publicá-lo.

Contudo, pouco tempo depois, uma editora que já havia rejeitado a obra, decidiu subitamente publicá-la, em uma edição modesta e limitada.

A partir daí, outro fenômeno ocorreu, mudando completamente a vida de Richard Bach.

Em pouco tempo Jonathan Livinston Seagull apaixonou o público, exigindo novas edições.

Com novos feitores a cada momento, a obra conquistou os EUA, ficando por muito tempo na lista dos mais vendidos. Iniciaram pedidos de tradução para outros países e foi considerado o maior best seller dos anos 70.

Por que ele é considerado um livro iniciático? O que tem que hipnotiza tanto? Porque ele trata da história da alma humana. O livro nos transmite a ideia primordial de autoconfiança, autoconhecimento, de amor próprio, do perdão, da generosidade, da verdadeira construção de nosso Eu...

Fernão Capelo Gaivota é uma fábula que tem como protagonista a gaivota Fernão que destoa do seu bando, pois não compartilha dos mesmos ideais. Enquanto todas as aves utilizam o voo apenas para sua alimentação Fernão quer ir além... Quer se superar e usar as suas asas para alçar voos cada vez mais altos. Porém, em um determinado dia Fernão acaba sendo excluído de seu grupo por caminhar no contrafluxo, ou seja, todos enxergavam seus ideais como absurdos e inaceitáveis. Por algum tempo Fernão fica isolado, vivendo e acreditando na liberdade e superação que devia haver em todas as gaivotas. Um tempo passado, Fernão – a gaivota sábia – ganha companheiros adeptos a sua filosofia de vida e passa por momentos de aprendizagem e crescimento.
É uma obra que nos apresenta o conhecimento colocado em prática, mostrando ser esta a única ferramenta que dispomos para individualmente progredirmos, evoluirmos. Entretanto, este mesmo conhecimento que nos proporciona voos cada vez mais altos, é que nos torna mais sensíveis e nos provoca mais dor, pois ficamos suscetíveis aos frutos das adversidades ilusórias e materiais

quinta-feira, 23 de maio de 2019

CURTA-METRAGEM: O AVIÃO DE PAPEL


Por: Franz Lima
O que esperar de um curta metragem de pouco mais de 6 minutos? Uma lição de vida, uma obra-prima ou uma animação revolucionária e emocionante? E o que você diria se eu afirmasse que Paperman, o curta de animação ganhador do Oscar de 2013 reúne todas essas qualidades? Duvidaria?
Bem, Paperman (O avião de papel) realmente reúne muitas qualidades. Não é uma obra com uma trama inédita (há muitas similaridades com outras obras da Disney), porém tem qualidades indiscutíveis. A animação em preto-e-branco dá a sensação de desenho antigo, cria uma aura de saudosismo até para quem jamais viu uma obra antiga nesse formato. Também há um resquício da magia do filme O Artista (também ganhador do Oscar) por se tratar de uma obra absolutamente muda. Não há diálogos, apenas a interação entre um homem, a mulher que ele conhece e, posteriormente, os aviões de papel. Aí está a magia. Somem a isso a interação entre os aviões e o protagonista que, na minha concepção, está muito parecida com a interação que há entre a Branca de Neve e os animais próximos à casa dos anões. As duas passagens tem mais similaridades do que podemos apurar à primeira vista.
Curiosidades:
Mas o encanto do filme não para no que citei. Muitos não devem ter enxergado alguns detalhes que são de suma importância para compor esse grande trabalho.
Inicialmente vou citar o uso do preto-e-branco que, tal qual em Sin City, teve apenas dois detalhes coloridos: a boca de Meg e a marca de batom. Esse destaque é vital para toda o enredo.

Outro ponto curioso está no escritório de George onde é possível ver os efeitos do ambiente de trabalho opressor: padronização, silêncio, medo e pessoas absolutamente obedientes. Os outros trabalhadores são tão similares que há ocasiões em que lembram até os clones do Agente Smith (Matrix), mesmo sendo diferentes. O que os torna tão parecidos são as roupas e o uso de suspensório que, contrariando tudo, George não usa.

Uma  história de amor:

Sim, basicamente a história se resume a um romance e ao auxílio que o 'destino' dá para que esse amor se concretize. Entretanto, nos arredores da obra é possível distinguir uma crítica ao trabalho escravizante, além de um alerta sobre nossos sonhos e a total dependência de nossa vontade para que eles se concretizem. São, como já disse, seis minutos e alguns poucos segundos para desenvolver algo marcante e, realmente, eles conseguiram.

O Aprendizado: 

A lição básica que está contida nesta fábula moderna é a seguinte: as oportunidades surgem de forma inesperada e é preciso agarrá-las com todas as nossas forças. Às vezes é preciso tomar uma decisão radical para que a vida siga seu correto rumo. Há um preço a ser pago pela felicidade, mas esse preço é muito maior quando descartamos as boas chances que a vida traz.

POEMA: PROMESSAS DE UM MUNDO NOVO - THICH NHAT HANH

Prometa-me Prometa-me neste dia Prometa-me agora Enquanto o sol está sobre nossas cabeças Exatamente no zênite Prometa-me: Mesmo que eles Ac...