Para contemplar a campanha que recomeçou a rolar nas redes sociais, posto aqui uma palestra de Rossandro Klinjey, que considero muito pertinente para o momento.
“Os vícios que inibem a plenitude do
ser” https://www.youtube.com/watch?v=dYhqaFf2gAw , segundo Rossandro, o ano passado comemorou-se 10 anos do smatphone e um conjunto de pesquisas
começaram a evidenciar o preço que isto tem gerado.
Só no Brasil, de 2000 até 2012, o aumento de suicídio cresceu 37%, ou
seja, no mesmo período em que surgiu o facebook e o Instagran. Estou ultimamente tentando utilizar o
menos possível as redes sócias. Quero estar com pessoas onde eu possa conversar
olhando nos olhos, sentir um verdadeiro abraço e trocar afetos de forma
verdadeira.
A campanha “Conecte-se ao que
Importa”, lançada em 2016, no Paraná, por meio do Programa Dedica — Defesa dos
Direitos das Crianças e Adolescentes parece ser mesmo atemporal. Os quadrinhos
coloridos que popularizaram a campanha voltaram a circular nas redes sociais,
por meio de WhatsApp, em grupos de pais, educadores, médicos, psicólogos e de
famílias em geral. A campanha, que ganhou repercussão nacional, contou com a
parceria da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas de Curitiba e do
Conselho Regional de Medicina do Paraná.
A iniciativa acertou em cheio e
chamou a atenção ao utilizar mensagens como estas: "Tablet não
abraça", "Mãe, qual é a senha para conversar com você?",
"Tem gente solicitando a sua amizade dentro de casa", "83% das
crianças se setem trocados pelo celular. E você preocupada com o tempo que
passa fora de casa", "Curta a vida dela como você curte a dos
outros" .
Um dos objetivos da campanha foi o enfrentamento de uma das formas
atuais do abandono, caracterizada como violência virtual, que se inicia com a
negligência dos pais e cuidadores de grande parte das crianças e adolescentes pelo
desvio de seus olhares e atenção para as telas do mundo virtual.
Nessa perspectiva, a campanha pretendeu conscientizar a sociedade sobre
a importância de os pais darem mais atenção aos seus filhos e combaterem o
excesso do uso de aparelhos eletrônicos e das redes sociais tanto por eles
quanto pelos filhos.
Uso abusivo da tecnologia
A preocupação das
organizações com o tema se baseia nos números. Pesquisa divulgada pela AAHC
hoje aponta que 66% das crianças com idade entre três e cinco anos já sabem
brincar com jogos de computador, mas apenas 14% conseguem amarrar os cadarços
dos próprios calçados
Os dados revelam que 83% das crianças elas se sentem traídas pelos pais
que dedicam tempo exagerado aos aparelhos eletrônicos.
Como resultado da exposição exagerada à internet e aos aparelhos
eletrônicos, as crianças podem apresentar problemas graves como déficit de
atenção, obesidade, privação do sono, atrasos cognitivos e introspecção.
As mensagens acima ganharam a simpatia das redes sociais por seu
conteúdo leve, descontraído, atual e que convida à reflexão.
Fontes:Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná
Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas de Curitiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário