domingo, 29 de abril de 2018

CONECTE-SE AO QUE IMPORTA


Para contemplar a campanha que recomeçou a rolar nas redes sociais, posto aqui uma palestra de Rossandro Klinjey, que considero muito pertinente para o momento.
“Os vícios que inibem a plenitude do ser” https://www.youtube.com/watch?v=dYhqaFf2gAw , segundo Rossandro, o  ano passado comemorou-se 10 anos do smatphone  e um conjunto de pesquisas começaram a evidenciar o preço que isto tem gerado.
          Só no Brasil, de 2000 até 2012, o aumento de suicídio cresceu 37%, ou seja, no mesmo período em que surgiu o facebook e o Instagran. Estou ultimamente tentando utilizar o menos possível as redes sócias. Quero estar com pessoas onde eu possa conversar olhando nos olhos, sentir um verdadeiro abraço e trocar afetos de forma verdadeira.   
          
       Voltou a circular recentemente nas redes sociais a campanha "Conecte-se ao que importa", lançada em Curitiba (PR), em 2016, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a negligência dos pais e cuidadores de crianças e adolescentes ao desviarem a atenção para as telas do mundo virtual, submetendo os menores ao abandono afetivo

A campanha “Conecte-se ao que Importa”, lançada em 2016, no Paraná, por meio do Programa Dedica — Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes parece ser mesmo atemporal. Os quadrinhos coloridos que popularizaram a campanha voltaram a circular nas redes sociais, por meio de WhatsApp, em grupos de pais, educadores, médicos, psicólogos e de famílias em geral. A campanha, que ganhou repercussão nacional, contou com a parceria da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas de Curitiba e do Conselho Regional de Medicina do Paraná.
A iniciativa acertou em cheio e chamou a atenção ao utilizar mensagens como estas: "Tablet não abraça", "Mãe, qual é a senha para conversar com você?", "Tem gente solicitando a sua amizade dentro de casa", "83% das crianças se setem trocados pelo celular. E você preocupada com o tempo que passa fora de casa", "Curta a vida dela como você curte a dos outros" .
      Um dos objetivos da campanha foi o enfrentamento de uma das formas atuais do abandono, caracterizada como violência virtual, que se inicia com a negligência dos pais e cuidadores de grande parte das crianças e adolescentes pelo desvio de seus olhares e atenção para as telas do mundo virtual.


      Nessa perspectiva, a campanha pretendeu conscientizar a sociedade sobre a importância de os pais darem mais atenção aos seus filhos e combaterem o excesso do uso de aparelhos eletrônicos e das redes sociais tanto por eles quanto pelos filhos.
                                                    

       Uso abusivo da tecnologia
A preocupação das organizações com o tema se baseia nos números. Pesquisa divulgada pela AAHC hoje aponta que 66% das crianças com idade entre três e cinco anos já sabem brincar com jogos de computador, mas apenas 14% conseguem amarrar os cadarços dos próprios calçados

     Os dados revelam que 83% das crianças elas se sentem traídas pelos pais que dedicam tempo exagerado aos aparelhos eletrônicos.
      Como resultado da exposição exagerada à internet e aos aparelhos eletrônicos, as crianças podem apresentar problemas graves como déficit de atenção, obesidade, privação do sono, atrasos cognitivos e introspecção. 
     As mensagens acima ganharam a simpatia das redes sociais por seu conteúdo leve, descontraído, atual e que convida à reflexão.

Por: Comunicação/Postal Saúde
Fontes:Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná
Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas de Curitiba

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