sexta-feira, 25 de junho de 2021

QUANTAS MENINAS VOCÊ VÊ NA FOTOGRAFIA? TEM CERTEZA?

Conforme publicado pelo site Dicas online uma imagem publicada pela fotógrafa Tiziana Vergari nas redes sociais causou um verdadeiro rebuliço entre os internautas de plantão.

A discussão girou em torno de um mistério: descobrir quantas meninas foram fotografadas na imagem abaixo.

Grande parte dos internautas, afirmam ter visto apenas 2 ou 4 meninas, porém outros juram de pé junto que são apenas de 1 a 3 garotas, outros já disseram ter contado até 13 meninas na foto. Impressionante, não?


Então veja a imagem com seus próprios olhos e comece a contar.


Faça as suas apostas com os amigos e veja quem ganha!

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Resposta: 2 meninas!


SEGUNDO MIA COUTO, UM MERCADO "LIVRE" APRISIONA OS CIDADÃOS TANTO COMO A MAIS CRUEL DAS DITADURAS


Durante a pandemia de Covid-19, o biólogo e escritor moçambicano Mia Couto discorreu para o jornal Estado de Minas algumas reflexões sobre este momento de confinamento, medos e incertezas.

Para ele a reclusão não é nada inspiradora a partir do momento que a sua volta há miséria e desemprego. 

Uma questão sempre levantada durante este período de confinamento é se as pessoas sairão da quarentena mais solidárias, mas o escritor não está tão otimista assim.

A desumanização

Para ele, o problema nunca foi o ser humano, mas os fatores de desumanização contidos nos modelos de fazer economia e política. A defesa cega e implacável do modelo neoliberal que destrói o Estado em prol do mercado financeiro.

Mia Couto questiona por que se despreza tanto os setores de educação e saúde.

“A maioria dos que escolheram lideranças imbecis muito provavelmente continuará apoiando no futuro essas lideranças populistas e demagógicas. O medo não ajuda a vencer a mentira. Pelo contrário, o medo fundamenta a escolha de soluções messiânicas. “

Como de costume, “os salvadores da pátria” adoram o medo e ele complementa: 

“O Brasil tem uma experiência dolorosa nesta produção de um poder que vive da eternização da crise e da permanente polarização que mantém o país numa espécie de estado de guerra.”

A empatia pelo obscuro

Ele acredita que as “elites do atraso” e seus seguidores não têm falta de empatia, mas tem a empatia pelo o que é obscuro como: a negação da ciência, do diálogo em prol do autoritarismo.

Alinhando-se ao pensamento do filósofo italiano Domenico de Masi, Mia Couto acredita que devemos repensar nossa relação com a natureza.

“Nós, com as nossas cidades, somos também a natureza. O vírus que nos atingiu é parte dessa natureza. Aliás, uma das razões que levaram a desvalorizar o estudo dos vírus foi a nossa visão antropocêntrica do que é importante no mundo natural. Muito pouco sabemos dessa criatura invisível que virou o mundo do avesso. “

Segundo o biólogo, estas criaturas invisíveis chamadas de micro-organismos, que por mais que nos custe admitir, são eles que controlam a existência e a evolução da vida. Não somos nós. Essas criaturas estão, nesse sentido, mais próximas de Deus do que nós.

Ser produtivo e ser contemplativo

Para o escritor, países como Moçambique, onde grande parte das famílias vivem no limiar da pobreza, não existe essa divisão entre um passado produtivo e um presente contemplativo por conta da pandemia.

As famílias mais pobres não têm esse direito à contemplação. Grande parte da sociedade sobrevive da economia informal, que ainda continua invisível aos olhos dos governantes.

Para ele, a doença veio para escancarar as diferenças gritantes entre as classes sociais e espera que a maioria entenda que é preciso fazer mudanças radicais.

“Não se trata mais de escolher pessoas diferentes nas eleições. Trata-se de apostar numa nova ordem em que as instituições do Estado não sejam conduzidas pelos desígnios do mercado. “- afirma.

Aprendendo a lição

Para ele, outras pandemias virão e é preciso estar atentos para reagir de maneira eficaz. 

“Uma das razões por que há pessoas portadoras deste vírus é a resposta desproporcionada do nosso sistema imunitário. O mesmo se passa com a resposta a nível da sociedade: o único remédio que nos resta (o isolamento) provoca consequências econômicas e sociais terríveis. “

A cooperação também deve ser levada em conta, pois laboratórios e empresas têm trocado informações, enquanto que antes, tudo era mantido em sigilo, pois era “a alma do negócio”.

Um outro aprendizado é fazer com que as pesquisas científicas atendam às demandas da humanidade e não foquem no lucro imediato.

Para ele, é possível que passemos a valorizar de maneira justa determinados profissionais, que durante a crise desta pandemia mostrou a humanidade de suas profissões como: catadores de recicláveis, profissionais da saúde e jornalistas.

Fonte: Estado de MinasFronteiras do Pensamento

domingo, 20 de junho de 2021

BIBLIOTECA HUMANA


Desafie estereótipos, remova preconceitos e incentive o diálogo. Quantas vezes já julgamos uma pessoa à primeira vista? Certamente muitas. Para apoiar a teoria de que um livro não é julgado por sua capa, pensamos na Biblioteca Humana de Copenhague, na Dinamarca, ou a biblioteca viva, um lugar onde as pessoas são transformadas em livros.

Criada por Ronni Abergel junto com um grupo de jovens ativistas, parece uma biblioteca comum com bibliotecários e catálogos, a diferença é que para ler livros não é preciso folhear as páginas, mas iniciar uma conversa de cerca de 30 minutos com uma pessoa de carne e osso

Na prática, cada leitor escolhe um livro vivo com base nos títulos que resumem sua história. Há, por exemplo, “o rapaz gay”, “o sem-abrigo”, “o nudista”, “a mulher islâmica”, títulos curtos que pretendem intrigar e suscitar reações diversas.

De onde veio a ideia de “uma biblioteca humana”?

A Biblioteca Humana nasceu em 2000, mas a ideia já foi exportada para cerca de 70 países em todo o mundo, por ser considerada um sucesso na superação da desconfiança, incentivando o diálogo e a socialização.

A ideia principal consiste em: "Após escolher um tópico sobre o qual querem escutar, os 'leitores' pegam no seu cartão de biblioteca e são conduzidos a uma área de discussão, onde conhecem os seus 'livros'. O projeto foi inventado para incitar ao diálogo e fomentar a compreensão entre diferentes tipos de culturas e pessoas – pessoas com quem, normalmente, não interagimos".
Ou seja, grupos estigmatizados, ou estereotipados pela sociedade: "Minorias religiosas, raciais e sexuais [que] voluntariaram-se para contar as suas histórias".
De certa forma, a imagem poética e filosófica tem tudo a ver com a ideia de que somos todos bibliotecas vivas, compostas das leituras de livros e mundos que temos, e somos muito mais do que aparentamos, por isso seria ótimo pais e professores contarem um pouco de sua experiência de vida aos alunos e filhos e ouvir deles o mesmo, para neste diálogo, debater a importância da aprendizagem mútua.
Nenhuma vida cabe em um livro e toda a história da humanidade não cabe em nenhum banco de dados, pois é feita por situações e sensações além das capas dos livros e rostos das pessoas, além das fotos e vídeos que possa fazer e disponibilizar em um perfil de rede social. Há todo um componente cultural, histórico, artístico, imaginário e social em cada pequeno universo interior de um ser humano.
O desconhecimento do outro gera muitos equívocos de avaliação como o racismo, a xenofobia, a discriminação, a intolerância, o medo, o preconceito etc. E estimular iniciativas que possam contar um pouco da história da nossa humanidade, em sentido estrito, pensando a questão universal, tem total apoio do Educa Tube Brasil, pois pode inspirara educadores na confecção de algum projeto educacional inspirador.
Portanto, não julgues um livro somente pela capa, nem uma pessoa apenas pela primeira impressão..

Os livros vivos são todas as pessoas que estão cientes de estar ligadas a estereótipos e preconceitos, mas também são homens e mulheres ansiosos por desequilibrá-los contando sua própria experiência de vidaDesde 2003, a Biblioteca Humana é reconhecida pelo Conselho da Europa como uma boa prática porque responde à intolerância com compreensão.

 

MÚSICA: INCLASSIFICÁVEIS - ARNALDO ANTUNES

 


que preto, que branco, que índio o quê?

que branco, que índio, que preto o quê?
que índio, que preto, que branco o quê?

que preto branco índio o quê?
branco índio preto o quê?
índio preto branco o quê?

aqui somos mestiços mulatos
cafuzos pardos mamelucos sararás
crilouros guaranisseis e judárabes

orientupis orientupis
ameriquítalos luso nipo caboclos
orientupis orientupis
iberibárbaros indo ciganagôs

somos o que somos
inclassificáveis

não tem um, tem dois,
não tem dois, tem três,
não tem lei, tem leis,
não tem vez, tem vezes,
não tem deus, tem deuses,

não há sol a sós

aqui somos mestiços mulatos
cafuzos pardos tapuias tupinamboclos
americarataís yorubárbaros.

somos o que somos
inclassificáveis

que preto, que branco, que índio o quê?
que branco, que índio, que preto o quê?
que índio, que preto, que branco o quê?

não tem um, tem dois,
não tem dois, tem três,
não tem lei, tem leis,
não tem vez, tem vezes,
não tem deus, tem deuses,
não tem cor, tem cores,

não há sol a sós

egipciganos tupinamboclos
yorubárbaros carataís
caribocarijós orientapuias
mamemulatos tropicaburés
chibarrosados mesticigenados
oxigenados debaixo do sol


Somos tão plurais!!! Quando iremos compreender isso?A música aborda a temática da diversidade e formação do povo brasileiro não se atendo à critérios tradicionais que são baseados nas matrizes brasileiras: indígenas, europeias e africanas. Ele critica a tentativa que as pessoas têm de classificar os brasileiros em uma das três etnias que originaram o Brasil. Ele acredita que não é possível classificar os brasileiros em uma dessas três etnias. O compositor cria palavras (processo de neologismo) que representam a fusão de raças diversas para representar a mistura étnica que diante de tantas variações se torna inclassificável.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

TED: SIMPLICIDADE COMO CAMINHO - JORGE MELLO


Jorge fala em um trecho sobre algo muito importante e colocado de lado, principalmente pelas grandes mídias, o sentido da vida. No mundo, cerca de 1 bilhão de pessoas tem fome de pão, porém, mais de 2 bilhões tem fome de sentido de vida, e destes 2 bilhões, grande parte é da classe média ou das classes mais altas.

Por que isso acontece? Já se perguntou? Isso acontece por causa do estilo de vida que o sistema capitalista desumano nos impôs. É implantado no mais profundo das nossas mentes que precisamos correr, produzir, fazer mais e mais coisas, ter mais e mais coisas, coisas, sempre coisas.

Nunca se fala sobre o nosso espírito, sobre nossos relacionamentos interpessoais, sobre o cuidado com a natureza, sobre o cuidado com a nossa saúde.

Não é à toa que a negligência de todos esses pontos importantíssimos tem levado as pessoas a adoecerem, a ficarem depressivas, a terem infartos, problemas de pressão alta, a romperem com seus casamentos etc.

É muito desequilíbrio! Porém, o caminho para reduzir esse desequilíbrio é tão simples quanto esse texto, mas é preciso uma verdadeira determinação para isso. O caminho é a mudança do nosso estilo de vida.

Não tenho dúvidas que para ter uma vida mais serena, a simplicidade é o caminho.

Achei muito interessante o que ele fala sobre a saúde. Quando buscamos a simplicidade, naturalmente a nossa saúde melhora em todos os sentidos, inclusive até mesmo na ingestão de alimentos.

Muitas pessoas se tornam obesas por causa da enorme ansiedade do dia a dia. São pessoas que trabalham tão estressadas que buscam comer mais e com mais frequência como forma de aliviar os estresses ou ter um pouco de prazer, pois comer realmente é algo prazeroso.

Na simplicidade, temos mais tempo para nos dedicarmos ao cuidado do corpo, fazermos uma academia, ou uma caminhada, e os benefícios para a vida são impressionantes.

E logicamente, o planeta inteiro se beneficiará com essa mudança, pois sabemos bem que os recursos planetários estão pouco a pouco sendo escasso e se continuarmos no ritmo de consumo atual, teremos um colapso absolutamente irreversível, ao ponto de dizimar boa parte da raça humana. E pode ter certeza que não estou exagerando. Se você se aprofundar um pouquinho nos estudos climáticos e ambientais, saberá através de fatos o quanto isso é verdade.

Enfim, o vídeo do monge Jorge Mello é um convite suave para viver uma nova vida muito mais feliz e realizada. 

Para concluir, vou me dar a liberdade de parafrasear o grande Mahatma Gandhi.

“Não existe caminho para a simplicidade. A simplicidade é o caminho…”

domingo, 13 de junho de 2021

AILTOM KRENAK LANÇA "FLECHA SELVAGEM"


Série de filmes curtos é fruto de um sonho do líder indígena para ‘adiar o fim do mundo’. A primeira flecha já foi lançada e acerta a ciência e os saberes ancestrais.

Ailton Krenak é um dos autores mais lidos nos últimos anos e em conjunto com o Ciclo de Estudos Selvagem produziu a websérie A Flecha Selvagem.

São seis filmes curtinhos, de 15 minutos cada, que misturam de forma muito apropriada e de fácil compreensão conhecimentos das tradições dos povos originários e conhecimentos científicos. As “flechas” reúnem trechos das rodas de conversa dos eventos Ciclo de Estudos Selvagem  realizados nos anos de 2018 e 2019 e dos bate-papos online de 2020 e 2021, resgatando pensamentos e reflexões sob as perspectivas científicas, mitológicas e ancestrais.

O primeiro episódio – A SERPENTE E A CANOA - já está no canal do YouTube do Selvagem – Ciclo de Estudos

Trata-se de uma viagem por teorias científicas contemporâneas e memórias das culturas ancestrais de várias partes do mundo. O fio condutor deste episódio costura duas narrativas: a da canoa cobra, memória originária de povos rio negrinhos da Amazônia, e a serpente cósmica, presente em mitos de origem de diferentes culturas, vista como a dupla hélice do DNA, código de memória presente em tudo que é vivo. A viagem percorre uma sequência que entrelaça saberes indígenas e hipóteses científicas sobre o surgimento da vida.

MAIS CINCO FLECHAS

As outras cinco flechas serão lançadas até dezembro. A websérie é composta por uma narrativa na voz do líder indígena, tem narração inicial da artista Daiara Tukano e exibe obras de artistas brasileiros (entre eles, indígenas) e estrangeiros.

A Flecha Selvagem é a realização de um sonho de Krenak para “adiar o fim do mundo”. Foi a solução que ele encontrou para que o conteúdo desses encontros fosse mais bem aproveitado, reaproveitado, reciclado, e pudesse promover novas reflexões

Para além de atingir o público em geral, os organizadores fazem “um convite para que escolas, universidades, pontos de cultura e projetos comunitários de educação acessem narrativas mais pluriversais”.  Para isso, cada flecha/vídeo será acompanhada/o por um Caderno Selvagem que terá download gratuito. Será uma publicação especial com informações complementares, com propostas de atividades e outras ativações.

Veja o resumo de cada um dos episódios:

SERPENTE CÓSMICA

“Viajaremos por teorias de criação do Cosmos ao surgimento da vida na Terra a bordo de narrativas científicas contemporâneas e das memórias das culturas ancestrais e tradicionais. O fio condutor deste episódio será a Serpente Cósmica, presente em mitos de origem de diferentes culturas, vista como a dupla hélice do DNA, código de memória presente em tudo que é vivo. A viagem percorrerá uma sequência entremeada de mitos de origens e hipóteses científicas sobre o surgimento da Vida. 

PLANTAS MESTRAS 

Aqui, o conhecimento tradicional nativo conversa com Paracelso, Darwin, Lineu e Lynn Margulis. Pensar que há um domínio das plantas, responsáveis pela fotossíntese, que transforma energia solar em matéria. Pode-se dizer que a memória está inscrita na natureza através dos genomas. E assim, de mãos dadas com diferentes linhagens de botânicos, raizeiros e pajés, caminharemos entre as plantas mestras, agentes da pluriversalidade, para perceber a profundidade da nossa conexão com a biosfera. 

BIOSFERA

Gaia, a Biosfera, é um grande organismo vivo do qual todos fazemos parte. Para além do Antropoceno, uma visão da Vida onde tudo está absolutamente relacionado, das cianobactérias ao ozônio. Ver a fotossíntese como chave de manutenção do equilíbrio dinâmico e dessa forma perceber a importância da matéria verde para a regulação da biosfera. Falaremos de raios cósmicos, frequências de luz, energia química e outros processos. A Teoria de Gaia, aqui, dialogará com o céu suspenso, como descrito por Davi Kopenawa. 

SERES INVÍSIVEIS 

Os seres invisíveis são essenciais para a vida. A ciência os revela como contínuas atividades de plânctons, fungos, vírus, bactérias e diatomáceas que regulam da Biosfera. Mergulharemos no conceito da simbiose, mecanismo de evolução a partir da cooperação e não da competição, aprofundando-nos, assim, nas relações entre os seres e também nas soluções que outros organismos encontraram para questões como, por exemplo, a geração de resíduos. Na visão indígena, os seres invisíveis encontram outra metafísica: os grafismos como visualidade da ordem energética da vida, gente-peixe, gente-pedra, gente-planta, os “espíritos” da mata, os “donos” dos lugares. Eles também habitarão esta flecha.

METAMORFOSES 

A metamorfose como expressão do processo de transformação contínua da vida. O filósofo Emanuele Coccia diz que a vida é uma migração entre corposonde cada ser vivo é uma espécie de casulo pelo qual a vida constrói algo diferente. Com essa inspiração, construiremos uma ponte entre a narrativa de Coccia e conceitos indígenas como shuku shukuê que, para os Huni Kuin, representa “a vida não tem fim”. 

REGENERANTES 

“Micróbios, vegetais, animais, fungos, elementos orgânicos e inorgânicos se relacionam a centenas de milhões de anos de forma equilibrada e dinâmica. Os humanos tornaram-se uma força geológica capaz de afetar a estrutura sensível que sustenta a biosfera. O ecólogo Fabio Scarano fala de espécies que atuam como células-tronco na atividade de retecimento da camada viva do planeta. Dessa proposição buscaremos alinhar no front da batalha pela vida, do encantamento pela vida, algumas atividades que transformam de forma positiva o sistema insustentável em que vivemos. Quem são os seres regenerantes que podem colaborar para cicatrizar a ferida antropocênica? Falaremos sobre a revegetalização do planeta, como dizia o pajé Agostinho Ika Muru do povo Huni Kuin, e outros comandos de regulação para além dos humanos”.

SOBRE AILTON KRENAK

O índio nascido em 1953 na região do Médio Rio Doce, em Minas Gerais, foi alfabetizado somente aos 17 anos. Em 2016 Ailton Krenak receberia o título de Professor Doutor Honoris Causa, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (SP), onde ele também lecionava em cursos de especialização sobre temas indígenas.

Em 2020 foi escolhido para receber o importante Prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano.

O líder indígena ambientalista participou, na década de 1980, da fundação da União dos Povos Indígenas e da Aliança dos Povos da Floresta, bem como da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Brasileira de 1988.

Ali protagonizou uma cena marcante que ganhou o mundo. Em discurso, na tribuna da Câmara dos Deputados, pintou o rosto com tinta preta do jenipapo, segundo o tradicional costume indígena brasileiro, para protestar contra o que considerava um retrocesso na luta pelos direitos dos índios brasileiros.

Desde 2015 vem denunciando o crime socioambiental ocorrido em Mariana (MG), com o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco/BHP Billiton, da Vale que impactou também o território tradicional dos índios krenak.

Ailton Krenak transmite suas ideias de forma oral, conforme a tradição indígena milenar.

A HISTÓRIA DE DIM DIM E SR. JOÃO




  • Em 2011, o pinguim Dim Dim apareceu próximo à casa do pescador João, que vive na ilha Grande - Rio de Janeiro. O pinguim estava cheio de petróleo e quase morto. João lhe salvou e eles nunca mais se separaram. Todos os anos, Dim Dim volta sozinho pra visitar o homem que salvou sua vida. Uma verdadeira história de amor e fidelidade! Sensacional!!! Sem falar na grandeza desse senhor de deixar ele livre, Muitas outras pessoas iriam querer colocar o pinguim num cativeiro pra exibir como um troféu.
  • Além do sentimento que o Pinguim sente por Sr. João, ele é inteligente também , pra decorar um caminho da Patagônia Argentina até uma ilha no RJ , que convenhamos tem várias , no exato lugar onde ele viu o rapaz com a consciência de que o rapaz estaria ali , tem que ser um animal com uma memória fotográfica, que aliás todo pinguim tem , já que eles sempre voltam para o lugar onde nasceu depois de anos , mais esse caso é bastante peculiar , a natureza cada dia que passa me surpreende mais .

INSPIRAÇÃO


 

O CICLO DE VIDA DE UMA FOLHA

A cor verde da folha muda conforme a clorofila para de fluir. Antocianinas (um tipo de flavonóide), então, começam a ser produzidas para substituir a clorofila resultando em tons mais escuros.
Ciclos implicam movimento que geram ciclos dentro de ciclos, dentro de ciclos, até o infinito... Ciclos, circulações, circuitos, órbitas, vibrações e ritmos fazem parte da universo, portanto, estão em todos os aspectos da realidade. Não há como evitar isso. Sempre haverá pontos altos e pontos baixos, fases de subida e descida. Ciclos dentro de ciclos são uma parte inerente da natureza, vida, humanidade, evolução e criação.
O estudo dos ciclos aumenta nossa compreensão filosófica e metafísica, ajudando-nos a discernir estrutura, ordem e padrão e aprender que há equilíbrio. Também pode ajudar nossos estados emocionais, encorajando-nos a viver uma vida de desapego, sabendo que tudo na vida terá fluxo e refluxo. Os ciclos podem nos ensinar como "deixar ir" e sentir satisfação e apreciação em todas as fases da vida, reconhecendo que tudo está em constante mudança e fluxo.
"Tudo no mundo é energia em um estado contínuo de mudança. A soma total de energia no universo não aumenta ou diminui, mas é continuamente transformada de um estado para outro. Não há fim, apenas mudança. O fim de um ciclo marca o início de outro." ~ Jonathan Quintin

POEMA: PROMESSAS DE UM MUNDO NOVO - THICH NHAT HANH

Prometa-me Prometa-me neste dia Prometa-me agora Enquanto o sol está sobre nossas cabeças Exatamente no zênite Prometa-me: Mesmo que eles Ac...