Colocar pedras em equilíbrio para encontrar a paz, você já pensou nisso? O fotógrafo canadense Michael Grab começou a explorar a antiga arte de por rochas e pedras em equilíbrio no verão de 2008, durante uma excursão no Boulder Creek, Colorado.
Ao longo dos anos ele desenvolveu uma verdadeira paixão por esta forma de arte, que rapidamente se transformou em sua forma de meditar. Durante os seu exercícios não é incomum que curiosos se aproximem para admirar o seu trabalho.
Grab é especialmente atraído pela precariedade de suas criações. Para torná-las imortais, explora suas habilidades como fotógrafo, o que lhe permite tirar fotos e compartilhá-las no mundo inteiro através da web e das redes sociais. A arte de colocar as pedras em equilíbrio é chamado stone balancing.
Sua busca pelo equilíbrio na arte, reflete o desejo de manter um ponto inerte na vida, apesar dos muitos desafios que todos nós devemos enfrentar. Mas como ele realiza suas obras maravilhosas?
Muitas de suas esculturas aparentemente desafiam a gravidade e parecem vir de outro planeta. Você poderia pensar que foram usados adesivos ou outros meios externos, mas não. Grab salienta que o único fator que mantém as suas criações em equilíbrio é a força da gravidade.
Rochas e pedras apoiam-se mutuamente umas às outras. A capacidade do artista é a de combiná-las escolhendo os pontos de contato bem definidos para assegurar o equilíbrio da estrutura. Por exemplo, em algumas pedras existem recessos ou ranhuras naturais muito úteis, deste ponto de vista.
Para criar as estruturas de pedras meditativas Grab fica praticamente paralisado por vários minutos, realizando ajustes delicados até conseguir encontrar o centro gravitacional de cada pedra.
Sobre sua arte natural: “Ao longo dos últimos anos a prática de equilíbrio de pedras meditativas passou de uma simples curiosidade e se transformou em ritual terapêutico, em última análise, é uma união entre meditação, bem-estar mental, e arte. Percebi rapidamente o efeito único que minhas criações exercem sobre mim mesmo e aos outros, muitas vezes inspirando um senso de magia e paz; uma sensação de que tudo é possível. Além disso, gostaria de destacar a ideia de que somos criadores de nossa própria realidade, ao invés de meros receptores. Consciência afeta a realidade.”, escreve Grab.
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