terça-feira, 30 de junho de 2020

A PUREZA DA CRIANÇA

Pela fresta da janela da minha alma, eu vejo...
Uma criança, ansiosa por mistérios e por vida...
Uma criança sempre à espera de uma grande aventura,
e de um mundo feito em doces e brinquedos.
Uma criança que coleciona sementes e segredos, muitos sonhos e esperanças...
Uma criança brincando com pedras de jardim, correndo pela praia,
catando raios de sol e prendendo-os em caixinhas, de onde nunca conseguirão fugir.
Um imagem tão distante e esquecida em uma foto antiga, amarelada,
com um laço enorme no cabelo,
achando belo viver, abrindo os braços
para alcançar o mundo e envolvê-lo...
Por trás da vida, às vezes desbotada,
a imagem mais real.
Ávida pelo segredo das coisas mais pequenas,
Feliz ao brincar com os botões da caixinha de costura,
Simples e pura,
Uma criança.
Quantas caixinhas a vida me der
Para embalar a minha alma,
Ao abrir uma fresta, eu a verei...
Sempre correndo pelos parques e jardins
de um tempo sem idade...
Eternidade

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