A relação de amizade entre a pequena
María e seu colega de orfanato Nicolás, portador de paralisia cerebral, é o fio
condutor do curta-metragem espanhol Cuerdas, vencedor do
Prêmio Goya 2014, na categoria ‘Melhor Curta-metragem de Animação’. A história,
escrita e dirigida por Pedro Solís García, é inspirada na relação
de amor e carinho construída entre os filhos do próprio diretor: a filha dele,
Alejandra, tem uma ligação especial com o irmão, Nicolás, que possui paralisia
cerebral que o impede de andar e falar.
“Um dia em Guadalajara, pensando no
futuro incerto do meu filho, ouvi uma canção de Enrique Bunbury, que
dizia “Y al final, te ataré con todas mis fuerzas, mis brazos serán
cuerdas”. Nesse momento toda historia passou diante de mim. Só precisei
chegar em casa e escrevê-la. O menino é meu filho, a cadeira de rodas que
aparece é a cadeira do meu filho, foi a primeira que fiz.
Temas como igualdade, solidariedade, amizade e amor são muito falados e abordados no nosso cotidiano, mas pouca gente se dispõe a agir nesse sentido. Nesse singelo curta metragem fica claro, através do olhar de uma criança, que todos somos iguais e que, quando se tem um amigo de verdade, vencer as dificuldades é apenas uma questão de criatividade.” – Pedro Solís García
Temas como igualdade, solidariedade, amizade e amor são muito falados e abordados no nosso cotidiano, mas pouca gente se dispõe a agir nesse sentido. Nesse singelo curta metragem fica claro, através do olhar de uma criança, que todos somos iguais e que, quando se tem um amigo de verdade, vencer as dificuldades é apenas uma questão de criatividade.” – Pedro Solís García
‘Cuerdas’ es un cortometraje de animación escrito y
dirigido por Pedro Solís García
O curta-metragem mostra de maneira
sutil e tocante como se dá a aproximação entre María e seu novo colega de
turma, Nicolás. A menina, ao contrário dos demais colegas, que preferem manter
distância do recém-chegado, logo se aproxima e passa a inclui-lo em todas as brincadeiras,
fazendo as adaptações necessárias para que o amigo também possa se divertir.
Juntos, María e Nicolás pulam corda, jogam bola, leem livros e empinam pipa.
A
sensibilidade com que a história é contada faz de Cuerdas um
filme tanto para adultos quanto para crianças, arrebatou corações por onde foi
exibido. As lições e os valores passados são universais: amizade, amor ao
próximo, respeito às diferenças.
Por um mundo com mais Marias!!!
No final do curta, uma dedicatória que
faz qualquer um chorar:
“A minha filha Alejandra: obrigado
por inspirar essa historia.
Ao meu filho Nicolas: quem dera nunca tivesse inspirado essa historia.
A Iola: por tudo que não tem chorado diante de mim…”
Ao meu filho Nicolas: quem dera nunca tivesse inspirado essa historia.
A Iola: por tudo que não tem chorado diante de mim…”
O que tornou ‘Cuerdas’, um curta-metragem comovente?
Esse singelo “curta”, inspirado nos
filhos do autor e diretor Pedro Solis García – Nicolás, que sofre de paralisia
cerebral e Alejandra que faz tudo para o irmão se sentir pleno em sua infância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário