Se NÓS somos feitos de EUS, eu dei meus nós nessa rede linda de histórias que é o Ted Talk. Teci minha prosa e contei quem sou. "O Ofício da Alegria ".
Que exemplo de vida!! A sua história é linda!!!
Acho lindo quando em sua simplicidade ela diz: "A alegria me salva das dificuldades da vida". E concordo imensamente quando fala: " As escolas podiam ser mais alegres. As empresas podiam ser mais alegres. O mundo podia ser mais alegre! E a minha maior alegria foi ter encontrado o meu lugar no mundo".
Lembrei agora do meu querido Rubem Alves quando disse em uma de suas crônicas que Freud havia comentado sobre as duas as fomes que moram no corpo. A primeira é a fome de conhecer o mundo em que vivemos e a outra a fome do prazer e a terceira, ele mesmo (o Rubem Alves) é quem conceitua: a fome da alegria. Eis o que ele reflete:
"Antigamente, eu pensava que prazer e alegria eram a mesma coisa. Não são. É possível ter um prazer triste. A amante de Tomás, de A Insustentável Leveza do Ser, se lamentava: “Não quero prazer, quero alegria!”. As diferenças. Para haver prazer, preciso primeiro que haja um objeto que de prazer: uma caqui, uma taça de vinho, uma pessoa a quem beijar. Mas a fome do prazer logo se satisfaz. Quantos caquis conseguimos comer? Quantas taças de vinho conseguimos beber? Quantos beijos conseguimos suportar? Chega um momento em que se diz: “Não quero mais. Não tenho mais fome de prazer…”. A fome de alegria é diferente. Primeiro, ela não precisa de um objeto. Por vezes, basta uma memória. Fico alegre só de pensar num momento de felicidade que já passou. E, em segundo lugar, a fome de alegria jamais diz “Chega de alegria”. Não quero mais…”. A fome de alegria é insaciável".
Parabéns, Coisinha!!! Ouvir suas prosas é sempre um aprendizado.Ícone de humor talentoso, respeitoso, com detalhes de uma inteligência e requinte sem igual! A personagem é incrível, porém a intérprete é muito além! Bjo no coração e sucesso!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário