Sempre penso
numa sociedade melhor, porém sei que este conceito de melhor é bastante
relativo, pois o que pode ser melhor para mim, pode não ser para o outro.
Este ano
resolvi ser voluntária do CVV ( Centro de Valorização da Vida) e para minha
grande alegria, encantei-me com o desafio, pois não é uma tarefa tão fácil.
Todo nosso
trabalho busca o acolhimento ao outro através de uma escuta atenta, sincera e
respeitosa. Lembrando que escutar não é apenas um comportamento passivo.
Escutar é ir em direção ao outro, ouvindo seu choro, sua voz embargada e muitas
vezes seu silêncio. A relação de confiança estabelecida para que o apoio emocional
aconteça é fundamental. Com isto, busco
aprimorar o autoconhecimento, superando pré-conceitos e valores pré-estabelecidos.
Neste entrelaçamento de apoio, observo como é possível nos relacionarmos sem
dar conselho ou opinião sobre determinados fatos.
Sei que faz
pouco tempo que estou nesta instituição, mas neste espaço de quatro meses,
sinto que consigo administrar melhor os meus sentimentos, como insegurança e falta.
Gratidão ao
CVV por ressignificar minha vida e me
lançar num mar de histórias e emoções nunca antes vivenciada, pois a cada toque
é um flash. Gratidão por ingressar neste quadro de voluntários, onde me
oportuniza mecanismos de aprendizado e crescimento para toda vida.
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