quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A MINHA RELAÇÃO COM O CVV




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Sempre penso numa sociedade melhor, porém sei que este conceito de melhor é bastante relativo, pois o que pode ser melhor para mim, pode não ser para o outro.

Este ano resolvi ser voluntária do CVV ( Centro de Valorização da Vida) e para minha grande alegria, encantei-me com o desafio, pois não é uma tarefa tão fácil.

Todo nosso trabalho busca o acolhimento ao outro através de uma escuta atenta, sincera e respeitosa. Lembrando que escutar não é apenas um comportamento passivo. Escutar é ir em direção ao outro, ouvindo seu choro, sua voz embargada e muitas vezes seu silêncio. A relação de confiança estabelecida para que o apoio emocional aconteça  é fundamental. Com isto, busco aprimorar o autoconhecimento, superando pré-conceitos e valores pré-estabelecidos. Neste entrelaçamento de apoio, observo como é possível nos relacionarmos sem dar conselho ou opinião sobre determinados fatos.

Sei que faz pouco tempo que estou nesta instituição, mas neste espaço de quatro meses, sinto que consigo administrar melhor os meus sentimentos, como  insegurança e falta.

Gratidão ao CVV por ressignificar minha vida  e me lançar num mar de histórias e emoções nunca antes vivenciada, pois a cada toque é um flash. Gratidão por ingressar neste quadro de voluntários, onde me oportuniza mecanismos de aprendizado e crescimento  para toda vida.

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