domingo, 30 de setembro de 2018
FOTO EMBLEMÁTICA!!!! # ELE NÃOOOOOOOO!!!!!
Foto emblemática!!!Cinquenta anos depois (1968-2018) essas mulheres se reencontram na rua, com a mesma bandeira de luta: Não ao Nazismo e Fascismo!!! Temos de lutar sempre por toda forma de opressão!!! Como pode alguém na casa da democracia votar pela ditadura e pela tortura? #Ele nuncaaa.
LIVRO INFANTIL: O FIO DA MEADA - ROSEANA MURRAY
Como estamos vivendo um momento de muita intolerância, este
livro reflete sobre as várias formas de pensar e o respeito que se devemos ter as
mesmas.
“ Pensamentos são rios viajantes.
O tempo todo se enrolando, saindo e entrando, às vezes arrumadinhos, outras
vezes sem pé nem cabeça. Como fios de um grande novelo. Tem gente que pensa
poeticamente, outros só pensam de um jeito guerreiro, violento.
Pensamentos são como pássaros de
todos os jeitos e cores. Saindo de uma caixa eternamente aberta. Tem
pensamentos que mudam o mundo para melhor, outros estragam ainda mais este
mundo.”
E assim começa o livro...
É uma história simples. As
personagens moram todas numa vila e são vizinhas. Algumas vivem isoladas até
que um dia resolvem abrir as portas de sua casa e do seu coração.
A primeira retratada é uma
velhinha que tem pensamentos como fios de teia, velhos e delicados. Pensa no
seu único filho que mora longe e que vem visita-la semana que vem, e o
pensamento é tão bom que invade tudo, senta nas poltronas, acaricia o gato, faz
balançar as cortinas.
Ao lado dessa casa mora uma
pianista. Passa as tardes tocando escalas.. Ela pensa em casamento, colar de
pérolas, uma viagem, um hotel na montanha, e toca escalas e suspira e constrói
castelos de notas e desejos.
Do lado da casa da pianista mora
um rapaz que é fotógrafo. Seu dia é bater fotografias e revelar. A casa é cheia
de gaiolas. Tem três curiós, dois sabiás e quatro periquitos. Ele acha que os
passarinhos são felizes só porque é dono deles.
Do lado da casa do fotógrafo mora
uma família grande. São italianos. Moram todos juntos. São falantes, alegres,
barulhentos. A mãe, o pai, a avó, os filhos, uma tia já bem velhinha. Quando
chega à noite, a tia faz tricô, depois que as crianças já estão dormindo
quietas. Aí sim, ela pensa em paz, como se estivesse na sua aldeia, pensa nas
amigas que deixou lá longe, no poço que tinha atrás da casa, nas noites escuras
com milhares de estrelas, tudo muito mais bonito do que nesta nova cidade.
Do lado da casa da família
italiana mora um casal sem filhos. Ele é professor de alemão. Os dois são
sérios, ela fica em casa o dia todo com uma cara meio triste. (...) Ela fica
pensando, quando tiver um filhinho tudo vai ser diferente, vai ser melhor, o
filhinho vai rir, vai dizer mamãe. No outro dia, enquanto pensava no filho que
vai ter, ela pegou papeis e lápis e começou a desenhar. Aí o tempo começou a
passar de um jeito gostoso.
Do lado da casa do professor mora
uma ceramista. Passa os dias fazendo coisas lindas. (...) Ela também quer fazer
uma moringa para dar de presente para a velhinha da primeira casa da vila,
coitadinha, tão sozinha, o filho vem tão pouco, ela há de gostar de uma
moringa. Depois pensa que se conseguir pagar as contas todas e sobrar algum
dinheiro vai comprar um livro maravilhoso.
Percebe-se a partir daí que os
moradores já estão tentando se aproximar, pelo menos em
pensamento...Estreitando os laços.
Do lado da casa da ceramista mora
um homem com dois cachorros. Ele trabalha num escritório ninguém sabe de quê. Anda
sempre de mal com a vida. Quando ele passa, causa sempre um mal-estar. E seus
pensamentos vão ficando cada vez mais horríveis. Todos torcem para ele se mudar
com seus cachorros.
Certa vez, a pianista ia saindo
de casa com um monte de partituras debaixo do braço. No mesmo instante o
fotógrafo ia saindo da sua casa com um monte de fotografias debaixo do braço.
Os dois se esbarraram. Desde então eles estão namorando. Seus pensamentos são
apaixonados, coloridos como bolhas de sabão.
Os meninos italianos entraram
escondido na casa do fotógrafo. (...) Iam esconder algumas fotografias, mas
quando viram os passarinhos presos, mudaram de ideia. Soltaram todos e riram
muito ao pensar na cara que ia fazer o fotógrafo ao ver as gaiolas vazias. Mas
o fotógrafo não fez cara nenhuma, porque já estava com cara de bobo, com cara
de apaixonado.
Certa vez, a tia italiana dos
meninos levados descansava cinco minutos na calçada em frente de casa quando
viu a velhinha da primeira casa. Ficaram muito amigas.
Certa vez, a mulher do professor
de alemão tomou coragem e foi ver a ceramista trabalhar. (...) Quem sabe faziam
alguma coisa juntas? Aí foram colando um pensamento no outro e sonhavam.
Certa vez, um caminhão encostou
na entrada da vila. O homem e seus cachorros estavam de mudança. Levava com ele
muito mau humor e nenhuma saudade. Este nunca tinha saudades de ninguém. E
ninguém tinha saudades dele.
E assim é a nossa vida: cheia de
encontros e desencontros. Afetos e desafetos. Pensamentos que nos guia e alimenta nossa alma.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
DOCUMENTÁRIO MENINO 23
Este documentário revela um
episódio triste e assustador da história
do Brasil. Cinquenta meninos negros e órfãos, na faixa etária dos 10 anos, são
retirados do Orfanato Educandário Romão de Mattos Duarte no Rio de Janeiro para trabalhar na
lavoura na Fazenda Cruzeiro do Sul, no interior de São Paulo. Foram
transferidos em 1933 e permaneceram até 1942.
Sidney
Aguilar comenta, em uma de suas entrevistas, que todo este movimento de retirada
de 50 crianças para trabalhar/”estudar” nas lavouras em outros estados eram medidas
completamente aceita pelo governo Vargas, visto como uma benfeitoria. Isto
chocou tanto o professor, que ele procurou na época, outras fundamentações
históricas, como: mídia, literatura e conforme foi pesquisando, encontrou uma
década profundamente racista em que isto estava espalhado por quase todos os
cantos, pelo menos no núcleo analisado – as elites e a classe média da capital
federal daquele momento.
Percebe-se também
pensamentos eugenistas muito fortes. As teorias eugenistas eram inerentes à
sociedade, e chegaram a fazer parte do texto da constituição brasileira de
1934, na qual definia como responsabilidade do Estado fomentar a educação
eugênica, acreditava-se serem conhecimentos úteis e indispensáveis para a
reprodução, conservação e melhoria da raça.
A Fazenda pertencia a um dos integrantes
da família Rocha Miranda, família essa importantíssima para AIB (ação
integralista brasileira) que era um movimento político fascista. Os quatro
irmãos : Octavio, Osvaldo, Sérgio e Renato Rocha Miranda, que eram netos do
Barão do Bananal, um importante agropecuarista e político na época.
Lembrando que, um dos
membros da Ação Integralista Brasileira foi Miguel Reale, presidente da
Comissão Redatora do atual Código Civil. Seu filho, Miguel Reale Júnior, é um
dos autores do pedido de Impeachment contra a presidente Dilma.
O documentário impressiona por relatar uma história encontrada “ao acaso”,
em uma aula de história do professor Sidney Aguilar sobre Nazismo em que uma estudante do ensino médio revela
que na Fazenda Cruzeiro do Sul encontraram tijolos com as marcas do símbolo da
suástica.
Segundo o próprio
professor, no primeiro momento depois que soube da existência de elementos
Nazistas, sentiu um mal-estar, pois o
tema não chamava atenção, mas a informação sobre a transferência de 50 meninos
negros retirados do Orfanato para ir
para uma outra cidade do interior, isto sim, o instigou a saber mais informações.
Em decorrência dos
estudos do historiador foi descoberto que havia uma das crianças ainda viva
: Senhor Aloísio Nunes. Através de sua fala revela a dor contida, o desejo de
esquecer algo impossível de ser deixado para trás. Com mais de 90 anos, ainda
lúcido, Aloísio Silva – o menino 23 – a princípio se mostra relutante ao tratar
do assunto. Após ouvir uma série de detalhes dos acontecimentos, porém, as
lembranças traumáticas de sua infância e juventude passam a emergir, ainda
pulsantes, repletas de rancor. A certa altura, ele constata, resgatando o
passado: “Infância? Não sei o que é isso. Ela foi roubada de mim”.
As crianças tinham
trabalhos forçados, sem remuneração, sujeitos a castigos físicos, pressão
psicológica, sem liberdade de ir e vir. Em plena república, todas aquelas
crianças se tornaram escravos – numa época,
é bom lembrar, que a abolição havia sido assinada há décadas.
O filme vem ocupar um espaço
para reflexão, pois a maioria da população brasileira é pobre e as vítimas da
violência tem: idade, cor de pele, classe social e gênero.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
BIOGRAFIA MAHATMA GANDHI
Mohandas Karamchand Gandhi, também conhecido como Mahatma Gandhi (a palavra “Mahatma” significa “grande alma”), foi um ativista indiano que ficou mundialmente conhecido por liderar os indianos na luta pela independência. A atuação de Gandhi tornou-se particularmente conhecida em virtude do uso do Satyagraha, um princípio de protesto não violento. Esse princípio utilizado por Gandhi serviu de inspiração para muitos ao longo do século XX.
Críticas à imagem de Gandhi
Apesar da sua reconhecida atuação pela independência da Índia e pelos direitos dos indianos na África do Sul de maneira pacífica, a figura de Gandhi, a partir de novos estudos e evidências, tem sofrido diversas críticas. As críticas feitas a Gandhi sugerem que ele era racista e considerava os sul-africanos inferiores aos indianos e ingleses. Sobre isso, um estudo recente conduzido por dois professores sul-africanos trouxe novos relatos sobre a visão racista de Gandhi sobre os negros |1|.
Além disso, existem críticas que afirmam que Gandhi possuía certo desprezo pela casta mais baixa da Índia, os dalits (intocáveis), e que negligenciava em parte a obtenção de alguns direitos por parte dessa comunidade marginal da Índia. Grandes críticas também são feitas à forma que Gandhi tratava as mulheres. Há relatos do péssimo tratamento que dedicava especialmente a sua esposa e de suas visões machistas.
Nasceu no dia 2 de outubro de 1869 na Índia Ocidental, filho do primeiro-ministro do local onde agora se localiza o estado de Gujarat. Se casou com apenas 13 anos de idade com Kasturba Ghandi, de 14 anos. Em 1888, foi estudar direito na University College, em Londres, contrariando as normas de sua casta. Através da nova língua aprendida na Inglaterra, conheceu o Bhagavad-Gita, um dos escritos mais importantes da religião hindu – e que serviria de guia espiritual por toda sua vida.
A luta através da não-violência e da Desobediência Civil
Gandhi se formou em direito e voltou para Índia em 1891, pouco depois de sua mãe ter falecido; porém, sua timidez não o permitiu exercer o trabalho de advogado. Passou então um ano na África do Sul, representando uma firma hindu em um processo judicial; lá, Gandhi teve grande contato com o racismo, além de se tornar um notório advogado, já que sempre procurava trazer à tona o lado bom de seus clientes julgados.Ao final do ano, enquanto planejava seu retorno para a Índia, descobriu que uma lei estava entrando em vigor na África que proibiria o direito ao voto aos hindus. Por insistência de amigos permaneceu no continente, fundando o Congresso Hindu em 1894, o que chamou a atenção da imprensa da época.
O bom trabalho que realizava na África foi reprimido pelos sul-africanos brancos que, em 1897, quando Gandhi retornava ao continente após buscar sua família na Índia, proibiram sua entrada. Gandhi passou semanas em quarentena até ter sua entrada liberada. Ao chegar foi reconhecido e espancado ainda no aeroporto; Gandhi não processou seus agressores.
Em 1906 a Inglaterra declarou guerra contra o Reino Zulu, e Gandhi incentivou os britânicos a recrutarem indianos, que ficariam na parte de cuidados aos soldados feridos – comandada por ele mesmo. Essa experiência de 2 meses serviu para mostrar ao advogado que ele não conseguiria vencer o exército britânico em sua luta por mais direitos aos indianos pela força; ele teria que usar a não-violência. Gandhi viveu na África do Sul por 20 anos, liderando a luta dos direitos aos hindus – tanto aos que viviam no continente quanto aos que moravam em seu país natal. Nesse mesmo ano passou a seguir fielmente os juramentos do Brahmacharya, aceitando inclusive o celibato por 30 anos.
A primeira vez que usou o princípio da não-violência foi em setembro de 1906, quando o governo de Transvaal (extinta província sul-africana) tentou registrar a população hindu. Revoltados e humilhados, os hindus da região se uniram em frente ao Teatro Imperial de Joanesburgo, ameaçando uma resposta violenta à medida; entretanto, optaram por simplesmente não se registrarem, desobedecendo as normas de inscrição. Gandhi chamou esta técnica de Satyagraha (“força da verdade“). Uma semana depois do ato, o governo dispensou as mulheres do registro; em 1907 finalmente conseguiram implementar o “Ato de Inscrição Asiático“, e Gandhi foi preso por dois meses.
Durante o período em que esteve preso, Gandhi trocou cartas com Leon Tolstoi, que o indicou a leitura de Henry David Thoreau; com a leitura, o pacifista descobriu o conceito da Desobediência Civil.
Em 1908, se divorciou de sua primeira mulher, com quem teve 4 filhos. Em 1910, iniciou duas comunidades agrícolas e escreveu o “Opinião Indiana“, dissertando sobre o direito dos hindus e as práticas da não-violência. Em novembro de 1913, Gandhi liderou uma passeata com mais de 2.000 pessoas; foi preso e solto ao pagar a fiança. Foi preso novamente dias depois, foi libertado e, 4 dias depois de sua liberdade, foi preso mais uma vez, dessa vez passando três meses em trabalho forçado. Fora da prisão as greves e protestos por melhorias nas condições trabalhistas e no respeito à população hindu aumentavam. Milhares de indianos foram presos e condenados ao trabalho escravo na prisão.
Voltando à Índia em 1915, Gandhi descobriu um país completamente dominado e explorado pelos britânicos; decidiu que era a hora dos indianos buscarem a independência de seu país através da não-violência. Recebeu uma grande quantia de dinheiro de um anônimo, que serviu para que ele vivesse relativamente bem por um ano, além de ajudar crianças e moradores de rua.
Conquistou várias vitórias, principalmente nas melhorias das condições de trabalhadores nas indústrias têxteis. Gandhi sugeriu que todos passassem a fazer suas próprias roupas, simples, e que as mulheres (nunca antes postas ao trabalho) deveriam ajudar na tecelagem – a vitória foi tão marcante que o tear se tornou símbolo da luta, sendo inclusive gravado na bandeira indiana. Sua primeira luta pró-independência, entretanto, se deu apenas em 1919. Apesar do povo indiano ter ajudado a Inglaterra na guerra, seus direitos de liberdade estavam sendo cada vez mais reduzidos, especialmente depois do “RowlattAct“. Gandhi iniciou então uma campanha pelo país para que camponeses não pagassem seus impostos e que ninguém consumisse bebida alcoólica (monopólio inglês). Sua campanha pela expulsão dos britânicos se tornou mais forte após o Massacre de Amritsar em 1920, quando soldados ingleses mataram centenas de indianos que protestavam pacificamente contra as medidas instituídas pela Inglaterra. Foi preso em 18 de março de 1922 e condenado a seis anos de prisão, os quais cumpriu apenas dois, graças a pressão pública para sua libertação. Em 1928 fez uma nova campanha usando a não-violência contra o aumento dos impostos britânicos. O governo inglês repreendeu, mas os indianos continuaram pacíficos; após vários meses os britânicos frearam os aumentos, libertaram os prisioneiros e os camponeses finalmente voltaram a pagar seus impostos.
Em 11 de março de 1930, Gandhi comandou a “Marcha do Sal“, o início de uma nova onda de desobediência civil para conquistar a independência da Índia. O governo britânico havia proibido os hindus de fazerem seu próprio sal, também monopólio inglês; essa medida afetava principalmente os mais pobres. Gandhi marchou junto a mais de 60.000 de indianos por mais de 24 dias até a costa indiana, recolhendo água salgada em panelas e deixando-as secarem ao sol. Milhares foram presos, incluindo Gandhi, mas não houve resistência. Gandhi fez um acordo com o vice-presidente indiano em 1931, onde ficou estabelecido que a desobediência civil seria interrompida, todos os prisioneiros seriam libertados e a produção do sal voltaria às mãos dos hindus.
Em 1932 Gandhi entrou em jejum pelos Harijans (como chamava os Dalits, casta indiana considerada “intocável“), pois eles tinham um papel eleitoral diferenciado. Jejuaria até a morte se fosse preciso, mas não foi: logo a situação foi mudada e até templos hindus para Dalits foram criados.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Mahatma Gandhi propôs modos de resistência não-violentos contra os japoneses, ao mesmo tempo que criava a campanha “Ouit Índia“ (Saiam da Índia), o maior e mais violento (por parte dos ingleses) movimento indiano pela sua independência. Foi preso no dia 9 de agosto de 1942 junto a outros líderes indianos e jejuou novamente – apenas ele sobreviveu na prisão, sendo libertado dois anos depois. Com o fim da guerra saiu em peregrinação pelo país; a independência da Índia se fazia necessária – e urgente –, mas Muhammad Ali Jinnah, líder muçulmano, exigia a criação de um novo Estado: o Paquistão. Gandhi tentou acalmar os muçulmanos, o que irritou os hindus, que achavam que ele havia “trocado de lado“. Jejuou novamente até que os líderes de ambos os lados assinaram um acordo de paz. Antes de assinarem, Gandhi alertou que caso alguma parte se rebelasse, ele jejuaria até a morte.
Em agosto de 1947 a Índia conquistou sua tão sonhada independência, mas Gandhi não celebrou – para ele, a divisão do país em Índia e Paquistão não era motivo de felicidade. No dia 13 de janeiro de 1948 iniciou um jejum em protesto contra as violências entre hindus e paquistaneses. No dia 20 do mesmo mês, uma bomba foi lançada em sua direção, mas ninguém ficou ferido.
Dez dias depois do atentado, Nathuram Godse, um hindu radical, assassinou Mahatma Gandhi a tiros, em Nova Déli. Godse foi condenado à forca, contrariando o último pedido de Gandhi – que seu assassino não fosse punido. O corpo de Gandhi foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges. Gandhi foi indicado 5 vezes ao Prêmio Nobel da Paz, porém nunca ganhou. Na entrega do Prêmio ao Dalai Lama Tenzin Gyatso em 1989, o comitê reconheceu o erro e afirmou que esse Prêmio seria, em parte, destinado ao pacifista indiano.
O título de Mahatma representa o reconhecimento de seu papel como líder espiritual. Gandhi não foi só uma importante figura política, central na independência da Índia; sua maneira de ver o ser humano – igual e bom, mesmo que a princípio não pareça –, seu desprendimento por tudo que remetesse à riqueza e sucesso e, principalmente, sua incansável luta pelo amor e pela paz são admiradas até hoje, e servem de exemplo para todas as lutas sociais, geração após geração.
Pensamentos e Frases de Mahatma Gandhi
“A liberdade não vale a pena se não inclui a liberdade de se cometer erros.”
“Há inúmeras causas as quais estou disposto a morrer, mas nenhuma a qual estou disposto a matar.”
“O melhor modo de encontrar a si próprio é perder-se à serviço de outros.”
“Você pode me acorrentar, pode me torturar, pode inclusive destruir este corpo, mas jamais aprisionará minha mente.”
“Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo.”
“A diferença entre o que nós fazemos e do que somos capazes de fazer seria suficiente para resolver a maioria dos problemas deste mundo.”
“Uma pitada de prática vale mais do que toneladas de pregações.”
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
“O que destrói a humanidade: A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.”
|1| Para mais informações a respeito disso, acesse o artigo “What did Mahatma Gandhi think of black people?” [em inglês].
Texto retirado de Daniel Neves
Graduado em História /https://www.livrosbiografiasefrases.com.br/biografias/biografia-de-mahatma-gandhi/
Graduado em História /https://www.livrosbiografiasefrases.com.br/biografias/biografia-de-mahatma-gandhi/
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
AUSTRALIANA PINTA CORPOS QUE SE CAMUFLAM NA NATUREZA
Esta acima é a australiana Orly Faya, famosa mundialmente por usar o corpo humano como tela para suas magníficas obras de arte. Atualmente, ela é responsável por desenvolver um projeto onde seus modelos interagem com o cenário em sua volta. Com muita habilidade e precisão. A
artista faz pessoas comuns se tornarem parte do ambiente em que estão inseridos. O impacto que seu trabalho causa deve-se também as paisagens escolhidas por Orly, que, em uma entrevista disse que seu trabalho estreita a relação entre as pessoas e o planeta que as cerca. O resultado é simplesmente sensacional.Ela se define como artista itinerante e curandeira. Desenvolve um trabalho com pintura corporal que pretende demonstrar como a natureza pode curar e revigorar.
Only convida pessoas comuns para viverem a experiência de serem pintadas com os corpos nus na natureza. A ideia é que haja uma integração com o ambiente. As belíssimas paisagens da Austrália ajudam no resultado final que você pode conferir . Eles realmente parecem unidos com a mãe terra, não?
Segundo a artista: “Nós somos energia que se manifesta constantemente em um processo de ferir e curar. Nós viemos da Terra, assim como as estrelas. Cada molécula representa infinitas possibilidades, então pinto as pessoas no mundo como sigo meu coração e tenho confiança no mistério desta jornada.
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