domingo, 26 de julho de 2020

FILME: ÁGUA PARA ELEFANTES

Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora.
Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento – o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.
Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais.
É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.
A precária vida no circo, não só para os animais, mas também para os homens é retratada no filme.

É um filme lindíssimo, com romance e aventura, bem nos moldes dos clássicos do cinema.

Uma das estrelas do filme é (como o título sugere) um elefante. Sua doçura é cativante. Ele vive preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a um pequeno pedaço de ferro cravado no solo. Ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-lo do solo e fugir. É isso que ele faz numa das cenas. A fim de beber, ele simplesmente tira a estaca do chão, se aproxima do balde e finca a estaca novamente.
Por que o elefante não foge? Simplesmente porque está amestrado, foi preso ainda muito pequeno.
Fiquei a refletir que isso muitas vezes acontece conosco. Vivemos acreditando em um montão de coisas: que não podemos ter, que não podemos ser, que não vamos conseguir. Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos que a “corrente da estaca” ficou gravada na memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”.
De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: “não posso”, “é muita areia pro meu caminhãozinho”, “nunca poderei”, “é muito grande para mim”.
O primeiro passo pra mudar é se tornar consciente das limitações, dos porquês de elas existem. Conhecer a causa para transformá-las. Por isso é tão importante o trabalho de autoconhecimento e expansão da consciência. Compreender nossa história, a bagagem positiva e negativa que trazemos de vidas passadas e de nossos antepassados. Adquirir consciência dos desafios que nossa alma se propôs experienciar em nome do crescimento!!!
Percebi claramente que o circo é uma ilusão… Para quem vê é sonho e fantasia para  quem vive no circo. Este é apenas mais um emprego, como todos os outros… E os circenses na verdade, vendem uma imagem que encanta, mas não vivem deste encantamento. É tudo uma ilusão… 

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