Tihar é um dos maiores presídios do mundo e até algumas décadas, o mais violento da Índia. Dizia-se que para alguém não voltar a cometer crimes deveria passar pelo inferno que era a prisão. Mas a verdade é que dessa maneira, só se nutria uma escola de mais crimes, onde um prisioneiro por furtar uma carteira saia de lá assassino. Até que um dia uma mulher revolucionou a maneira de pensar e introduziu a meditação Vipassana (ensinada por Goenka) na prisão.
Com aplicação da técnica de Meditação Vipassana, com o intuito de abrandar o sofrimento dos presos, que obtiveram resultados significativos para suas vidas e para o convívio com a realidade da prisão, tornando-os pessoas mais positivas para o retorno à sociedade.Mostra também a força da indiana Kiran Bedi, que assumiu a direção dessa prisão indiana e, por meio de uma visão mais humana, proporcionou uma chance de verdadeira reabilitação para os detentos.
O filme demonstra como a prática da meditação silenciosa e da auto-observação pode auxiliar a uma melhor compreensão de si-mesmo e da realidade ao seu redor, melhorando a qualidade de nossas vidas e de todos que convivem conosco.
A técnica acabou por levar ao quase aniquilamento da reincidência, corrupção e uso de drogas nos presídios onde está funcionando. Em razão do sucesso imediato, foi estendida aos funcionários do estabelecimento e proporcionou a proliferação de cursos periódicos em uma área especialmente criada para reflexão. A transformação modelar da prisão Tihar, nos últimos 13 anos da experiência, acabou fazendo-a referência para outros presídios indianos.
Um documentário Belíssimo e Sensível sobre as transformações que ocorreram nos presidiários e que pode ocorrer em nossas vidas.Basta estarmos abertos para o novo sem reservas.
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