Bené Brown é uma pesquisadora qualitativa em Ciências Sociais que busca sempre entender as relações humanas. Em um dos TED TALKS mais assistidos da história do Youtube, ela divulgou uma pesquisa de durou seis anos com o objetivo de destrinchar os fatores que explicam o fenômeno de conexão humana.
Infelizmente, vivemos numa cultura em
que a todo momento nos instiga a buscar sempre uma perfeição e escondermos as nossas
fraquezas, pois achamos sempre que estamos rodeados por críticas, julgamentos e
pessoas melhores do que nós e este pensamento de escassez nos leva a três consequências:
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Vergonha
·
Comparação
·
Desmotivação
Vamos observar na obra que a
vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas sim, uma definição para
coragem.
Mas... o que é vulnerabilidade?
É singular, cada pessoa tem situações ou sentimentos que a
deixam vulnerável. Pode ser desde demonstrar suas emoções, falar em público,
agir com afetividade, até cometer erros. A vulnerabilidade ocorre quando nos
sentimos desconfortáveis e inadequados, o que anda de mãos dadas com a vergonha,
ou seja, aquele sentimento de não ser suficientemente bom.
Saber lidar com a
vergonha e ser vulnerável é ser capaz de dizer: "Isso me machuca e me
decepciona, porém o reconhecimento e a aprovação dos outros não são
opiniões que me controlam. O meu valor é a coragem, e eu fui corajo. Não tenho vergonha
da minha atitude."
Uma das frases que destaco é: “Feito é melhor do que perfeito.” Muitas vezes deixamos de fazer o que queremos por querer tudo perfeito. O importante é que façamos sempre o nosso melhor.
Outras frases que destaco:
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Somente quando conhecemos bem a nossa escuridão podemos nos mostrar
presentes na escuridão do outro.
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Viver com ousadia não tem nada a ver com ganhar ou perder. Tem a
ver com ousadia.
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Vulnerabilidade não é conhecer vitória ou derrota; é compreender a
necessidade de ambas, é se envolver, se entregar por inteiro.
·
É incrível a quantidade de energia que
gastamos tentando evitar esses territórios difíceis da alma, quando eles são os
únicos que podem nos libertar.
·
É uma perda de tempo medir meu valor pelo peso da reação das pessoas nas
arquibancadas. Quem me ama estará ao meu lado, independente dos resultados que
eu possa alcançar.
·
Se quisermos ser pessoas plenas, estar
inteiramente conectados com a vida, precisamos ficar vulneráveis. E para isso
temos que aprender a lidar com a vergonha.
·
Sim, eu sou imperfeito, vulnerável e às vezes
tenho medo, mas isso não muda a verdade de que também sou corajoso e merecedor
de amor e aceitação.
·
Todos sentimos vergonha. Todos temos o bem e o mal, a escuridão e a
luz dentro de nós. Mas, se não nos reconciliarmos com nossa vergonha, com
nossos conflitos, começaremos a acreditar que há algo errado conosco, que nós
somos maus, defeituosos e, pior ainda, começaremos a agir com base nessas
crenças.
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