domingo, 28 de fevereiro de 2021

INSTITUTO BUTANTAN !!!120 ANOS. PARABÉNS.


 No dia 23 de fevereiro,  o Instituto Butantan completou 120 anos! 🎂 Em tempos de pandemia e produção de vacina, esse aniversário teve um significado e comemoração especial. 💉 A TV Cultura produziu um clipe com a Brasil Jazz Sinfônica e o cantor Renato Braz como parte dessa comemoração! 🎶🎶🎶 A canção "Estão voltando as flores" foi composta por Paulo Soledade após a sua convalescença por um problema pulmonar, e foi representada como um hino de recuperação 💪 Viva a ciência! Viva o Butantan! 👏👏👏👏 #brasiljazzsinfonica #jazzsinfonicabrasil #jazzsinfonica #mpb #institutobutantan 
Eu particularmente, amoooo Renato Braz!!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2021

LIVRO : AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR- GARY CHAPMAN



Gary Chapman é um escritor e conselheiro de relacionamentos, mundialmente reconhecido pelo best-seller “As cinco linguagens do amor“, livro que é sucesso no mundo todo e já foi traduzido em mais de 40 idiomas.

As Cinco Linguagens do Amor fala sobre as várias formas de se demonstrar e entender o amor. O autor defende que, assim como possuímos uma primeira linguagem na linguística de idiomas, possuímos uma linguagem emocional (que ele chama de “linguagens do amor”). Chapman categoriza 5 formas mais gerais: Palavras de Afirmação, Qualidade de tempo, Receber Presentes, Formas de Servir e Toque Físico.

O livro é extremamente didático, com uma leitura leve através de relatos de experiência. Nesta obra, Chapman fala sobre atos e atitudes que fazem a diferença na construção de um relacionamento que faz bem a ambos, onde se faz necessário compreender os cinco idiomas do amor e aprender a falar a primeira linguagem de seu cônjuge, mesmo que não seja o seu natural (o que torna o ato de amor muito maior, pois exigirá seu esforço e dedicação). Contudo, essas linguagens do amor se estendem para além de casais, serve para qualquer relacionamento (inclusive possui um capítulo denominado “Os Filhos e as Linguagens do Amor” que serve como um guia para a criação de filhos). É uma leitura indispensável para quem busca a saúde emocional em seus relacionamentos. Definitivamente indico a todos os pais, filhos, casados e solteiros.


Se eu pudesse listar algumas mensagens enraizadas em meu coração, ficaria da seguinte forma:

  1. Sentir-se amado é a principal necessidade do ser humano. O casamento foi idealizado para suprir essa necessidade;
  2. Apaixonar-se não é amor verdadeiro. A paixão supre apenas temporariamente a carência emocional do amor;
  3. Os segredos de um casamento feliz também são instrumentos para uma boa vivência com os pais e com os filhos;
  4. Somente sinceridade não adianta, precisamos aprender a falar a primeira linguagem do outro, se quisermos suprir-lhes sua necessidade emocional do amor;
  5. Amar é um compromisso. Amar é ato de escolha. O amor faz a diferença. O amor vale a pena.

MEDITAÇÕES DE MARCO AURÉLIO- LÚCIA HELENA GALVÃO


 

FILME: O PROFETA


 

MÚSICA: CHEIA DE DOBRAS - MARIANA WOLKER


 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

FOLHA DE BANANEIRA È ALTERNATIVA NATURAL E SUSTENTÁVEL A EMBALAGENS DE PAPEL ALUMÍNIO


O Brasil está entre os maiores produtores de banana do mundo. São aproximadamente 7 milhões de toneladas por ano. Não é surpresa que a fruta seja a mais consumida pelos brasileiros.

Rica em fibras, potássio, vitaminas, além de minerais como magnésio, cobre, manganês, cálcio, ferro e ácido fólico, a banana ainda tem uma série de subprodutos. A casca da fruta, por exemplo, é muito utilizada na fabricação de farinhas, doces, tortas e sorvetes.

Mas há outro subproduto da banana que até há pouco tempo era descartado e pouquíssimo utilizado: sua folha.

Apesar de bastante empregada pelos povos indígenas, o seu uso mais comum tem sido na gastronomia, mas geralmente, como decoração em pratos de peixes e frutos do mar. Já na agricultura orgânica, é usada como adubo.

Todavia, uma nova utilidade está sendo encontrada para a folha de bananeira: ser alternativa a embalagens de plástico e ao papel alumínio.

No Sítio do Caçador, no município de Seropédica, no Rio de Janeiro, Verônica Leal e Jorge Papadopoulos comercializam as folhas e estudam outros usos para elas.

O casal, que vivia na capital carioca, decidiu largar a vida na cidade agitada e investir no cultivo de produtos orgânicos, ao lado de “plantas, bichos, árvores e natureza”, como conta Verônica. “Na nossa propriedade não entra nenhum pesticida, agrotóxico ou fertilizante que não seja natural. Nenhum animal recebe hormônios ou antibióticos”, garante.

Ao lado do marido, que é agronômo, Verônica também destaca o comprometimento com a não geração de lixo. “Separamos todo nosso lixo, reaproveitado por aqui mesmo o máximo possível. Garrafa vira tijolo ecológico, vira saco para plantar mudas, e assim por diante. O que não serve para nós vai para a cooperativa de catadores local.

Foi esta uma das razões que a folha da bananeira chamou tanto a atenção do casal. Resistente, impermeável e flexível, ela também é biodegradável, ou seja, pode ser usada na compostagem ou se descartada, irá se decompor naturalmente.

Verônica explica que as folhas são ótimas substitutas para o papel alumínio. Podem ser utilizadas não só no já tradicional peixe, mas também para cobrir assados que vão ao forno, para forrar a forma do bolo, para fazer os legumes, enfim, o que sua imaginação mandar!

Folha de bananeira é alternativa natural e sustentável a embalagens e papel alumínio

Folha de bananeira: substituta natural para o papel alumínio

Todavia, como a folha é muito quebradiça, o ideal é, primeiro, passá-la rapidamente pelo fogo. A sua estrutura muda (a molécula de água se quebra), e assim, ela fica mais flexível e fácil de ser trabalhada (aprenda como fazer nos vídeos ao final do post).

Além disso, Verônica também tem usado a folha como embalagem, para embrulhar um sanduíche, por exemplo, ou alguma sobra de comida.

“Seria uma ótima alternativa para ser usada como embalagem em food trucks, que geram uma quantidade absurda de lixo”, afirma Verônica. “Já estamos fazendo alguns experimentos, usando cola atóxica, para desenvolver produtos assim”.

Embalagem como alternativa ao plástico

Entretanto, a folha de bananeira tem uma vida curta. Como embalagem pronta dura aproximadamente 72 horas. Na geladeira, para ser usada como papel alumínio, uns 20 dias.

O Sítio do Caçador começou a comercializar a folha da bananeira há pouco tempo. A embalagem com uma unidade, que pode ter entre 1,2m até 2m, custa 3 reais. Questiono Verônica sobre o valor. Não seria muito caro? Ela explica que como estão longe do Rio, precisa incluir no preço todo o custo envolvido no transporte e entrega para os clientes.

Também indago sobre vender a folha de bananeira dentro de uma embalagem plástica. Se o objetivo é reduzir o descarte de lixo, não seria uma contradição. “Essa é uma grande questão para a gente. Nossa vontade seria vendê-la solta, no máximo com um barbante de algodão em volta, mas os mercados não aceitam desta maneira”, diz. “As pessoas ainda preferem uma embalagem bonita, mas não enxergam o custo por trás disso”.

Verônica acredita que este é só um começo. “Ainda estou descobrindo as inúmeras utilidades da folha”, revela.

O Sítio do Caçador não é o pioneiro nesta descoberta. Em São Paulo, a Folha de Bananeira já comercializa o mesmo produto há alguns anos. A empresa foi fundada também por outro casal, Enio e Gorete Rodrigues, que viram uma oportunidade de mercado, já que não achavam a folha para ser comprada em lugar algum.

Durante anos realizaram pesquisas e tiveram a consultoria de especialistas da Faculdade de Agronomia da USP, a Esalq. Hoje a marca é comercializada não só em mercados da capital paulista, mas também em algumas redes do Paraná.

Histórias que devem servir de inspiração para outros empreendedores espalhados pelo Brasil, porque afinal, em nosso país, a banana é um fruto em abundância e junto com ela, suas folhas!

SUZANA CARTAGO

TED: O QUE FAZ VOCÊ ESPECIAL ?- MARIANA ATENCIO



Sou jornalista. Meu trabalho é falar com pessoas de todas as classes sociais, de todo o mundo. Hoje eu quero te dizer por que eu decidi fazer isso com a minha vida e o que eu aprendi.

Minha história começa em Caracas, Venezuela na América do Sul onde cresci, um lugar que para mim era e sempre estará cheio de magia e maravilha. Desde muito jovem, meus pais queriam que eu tivesse uma visão mais ampla do mundo.

Lembro-me de uma vez, quando eu tinha cerca de sete anos, meu pai veio até mim e disse: "Mariana, vou mandar você e sua irmãzinha, que tinha seis anos na época, para um lugar onde ninguém fala espanhol. Eu quero que você experimente diferentes culturas.

Ele continuou falando sobre os benefícios de passar um verão inteiro em "este acampamento de verão" nos Estados Unidos. Salientando uma pequena frase que eu não prestei muita atenção na época, "você nunca sabe o que o futuro reserva".

Enquanto isso, na minha mente de sete anos, eu estava pensando que íamos chegar ao acampamento de verão em Miami. Talvez fosse ainda melhor e nós íamos um pouco mais ao norte para Orlando onde Mickey Mouse morava. Fiquei muito empolgada.

Meu pai, no entanto, tinha um plano um pouco diferente: de Caracas ele nos mandou para Brainerd, Minnesota. Mickey Mouse não estava lá em cima e sem celular, sem Snapchat ou Instagram, eu não podia procurar nenhuma informação. Chegamos lá e uma das primeiras coisas que notei foi que o cabelo das outras crianças era de vários tons de loiro e a maioria deles tinha olhos azuis.

Enquanto isso, era assim que éramos. Na primeira noite, o diretor do acampamento reuniu todos ao redor da fogueira e disse: "Crianças, temos um acampamento muito internacional este ano. Os Atencios estão aqui da Venezuela."

As outras crianças olharam para nós como se fôssemos de outro planeta. Eles nos perguntavam coisas como: "Você sabe o que é um hambúrguer, ou você vai para a escola em um burro ou canoa?" Eu tentava responder em meu inglês quebrado, e eles apenas ririam.

E eu sei que eles não estavam tentando ser maus; eles estavam apenas tentando entender quem éramos e fazer uma correlação com o mundo que eles conheciam. Poderíamos ser como eles ou como personagens de um livro cheio de aventuras como Aladdin ou O Livro da Selva. Nós certamente não nos parecia com eles; Não falamos a língua deles. Nós éramos diferentes. E quando você tem sete anos, isso dói.

Mas eu tinha minha irmãzinha para cuidar e ela chorava todos os dias no acampamento de verão. Então decidi fazer uma cara corajosa e abraçar tudo o que podia sobre o modo de vida americano. Mais tarde fizemos o que chamamos de experiência de acampamento de verão por oito anos em cidades diferentes que muitos americanos nem sequer ouviram falar. O que mais me lembro desses momentos foi quando finalmente cliquei com alguém, fazer um amigo foi uma recompensa especial. Todo mundo quer se sentir valorizado e aceito e achamos que deve acontecer espontaneamente. Mas isso não acontece.

Quando você é diferente você tem que trabalhar no pertencimento. Você tem que ser muito útil, inteligente, engraçado, qualquer coisa para ser legal para a multidão que você quer sair. Mais tarde, quando eu estava no ensino médio, meu pai expandiu seu plano de verão e de Caracas ele me enviou para Wallingford, Connecticut para o último ano do ensino médio. Desta vez eu me lembro de sonhar no avião sobre a experiência do colégio americano com um armário. Ia ser perfeito como no meu programa de TV favorito: Saved by the Bell.


Adoro esse discurso! A melhor lição é quando você está sentindo que você é diferente do resto, Mas é legal quando você se sente orgulhosa de quem você e é fiel a si mesma! E então, uma vez que você aprecia o que faz, você é  única (também conhecida como diferente) torna-se mais fácil aprender a apreciar outras pessoas também. Somos diferentes, somos únicos, somos especiais. 

Sua pergunta... O que te torna especial?

Minha resposta... minhas impressões digitais, e meus olhos... porque como todo mundo no planeta... somos únicos.

Somos tão únicos quanto nossas impressões digitais. Únicos como as nuvens do céu... tudo maravilhoso à nossa maneira... Vamos perceber e celebrar isso?

Eu espero que sim.... Esse é o meu sonho... Quero entender as diferenças... Quero estar aberta a celebrar a individualidade.

FELICIDADE - MARCELO VÁRZEA


 

A MENINA-ESPELHO - TATIANA NAVEGA

 

Era uma vez uma menina que, segundo os olhos dos demais, havia nascido com um defeito. Algo em sua maneira de ser, cabelo, dedão do pé, desagradava e isso, pelo jeito, era suficiente justificativa - já que ela não era como o esperado – para que o outros se sentissem no direito de maltratá-la.

Porém, como a natureza tem seus mistérios a favor da vida, coisas que ninguém consegue entender, mesmo cercada de impossibilidades, cheia de razões opostas ao existir, a menina, fazendo tijolo e cimento das palavras ruins e dos malquereres dirigidos a ela, cresceu, e eles eram tantos, que ela ficou grande demais.

E sem querer querendo, ao se movimentar com aquele preenchimento duvidoso, começou a destruir os muros e telhados ao seu redor. As pessoas rapidamente chamaram-na de monstro, de cruel, e com razão, pois ela agora além de tudo, passava por cima daquilo e daqueles que encontrava pelo caminho.

Não demorou muito para que a situação ficasse insustentável a tal ponto que, para não morrer, ela teve que fugir, causando imenso alívio e felicidade àqueles que já não mais suportavam a presença incômoda que ela trouxe ao nascer.

A menina, desapareceu. Levando com ela seu grande segredo.

A questão é que havia algo realmente diferente nela, não estavam errados - muito pelo contrário, estavam corretíssimos - aqueles que esticavam dedos em sua direção pontuando de maneira certeira características com as quais não queriam conviver.

Mas o que ninguém sabia, e talvez nunca venha a saber, é que o problema da menina era ter nascido com um espelho por dentro e que quando olhávamos para ela, o que deixávamos transparecer, eram partes de nós.

CURTA- METRAGEM : UMBRELLA


Baseado em uma história real vivenciada pela irmã da diretora em 2011, o curta tem como protagonista Joseph, um menino órfão refugiado, que se encanta por um guarda-chuva amarelo quando o orfanato em que vive é visitado por uma mulher e sua filha que chegam para doar brinquedos. 

Em pouco mais de sete minutos e sem nenhum diálogo, o curta : "Umbrella" toca na ferida dos refugiados ao narrar a tocante história de Joseph, um menino húngaro, refugiado e abandonado pelo pai em um orfanato que sonha em ter um guarda-chuva amarelo. o inusitado objeto é o seu único elo com o pai, cuja última lembrança é vê-lo partir com o tal guarda-chuva. Até que o dia em que uma garota, acompanhada pela mãe, chega ao orfanato para fazer uma doação e traz consigo o tão desejado guarda-chuva amarelo.  

A relação da criança com o objeto não é só material, mas também afetiva, e é possível observar que, mesmo tão pequeno, o menino já passou por momentos bem dolorosos. Em entrevista à imprensa, a diretora contou como foi o encontro: “Ele falou: ‘Eu queria um guarda-chuva porque quando o meu pai me deixou aqui, estava chovendo, então acho que se eu tiver um guarda-chuva, meu pai vai me buscar'”.  

umbrella tem um visual extremamente caprichado, as cores são vivas e bastante intensas. A direção de arte é rica, atenta aos mínimos detalhes do cenário e impressiona pela beleza - tudo se conecta de maneira harmoniosa. A direção não precisa de muitos elementos para cativar o expectador, a história tão universal e infelizmente corriqueira, já é o suficiente para emocionar.

O letreiro final avisa: baseado em eventos reais. E mesmo que não fosse, seria mais um caso típico de " a arte imita a vida", ao contrário do equivocado " a vida imita a arte".

O roteiro já estava pronto desde o final de 2011 e transmite ao público, além da emoção e conceitos como empatia, os questionamentos de pautas sociais tão atuais como a imigração. Com trilha sonora marcante composta por Gabriel Dib e executada por orquestra de 30 instrumentos, o curta dá ao Brasil a possibilidade de ser reconhecido internacionalmente, já que o formato sem diálogos possibilita que uma grande quantidade de pessoas o assista.




POEMA: PROMESSAS DE UM MUNDO NOVO - THICH NHAT HANH

Prometa-me Prometa-me neste dia Prometa-me agora Enquanto o sol está sobre nossas cabeças Exatamente no zênite Prometa-me: Mesmo que eles Ac...