Um curta-metragem que mostra a relação entre um menino autista e seu pai, em um mundo criado para eles. O filme da Pixar visa trazer mais representatividade e união para todas as famílias que têm filhos autistas.
O curta-metragem Float, de apenas 6 minutos, foi escrito, dirigido e produzido por Bobby Rubio, que se baseou na experiência com o próprio filho para falar sobre a relação de pais com filhos que vivem com essa condição.
A animação conta a história de um garoto que tem o poder de flutuar (o que dá nome ao curta). O pai por reconhecer que seu filhoé diferente, opta por isolar-se e manter o menino em casa. A tentativa é de protegê-lo. Qualquer semelhança com histórias de famílias afetadas pelo autismo ou outras condições de saúde não é mera coincidência.
Aceitação e empatia
Além de aceitação, o curta fala de empatia, principalmente para quem tem filhos neurotípicos e não sabe como lidar com situações envolvendo diversidade, neurodiversidade e condições de saúde limitantes. Num dado momento, o pai se desespera e clama ao garoto, na única fala do filme: “Por que você não pode simplesmente ser normal?!” .
O filme é realmente muito lindo e termina com uma dedicatória de Bobby para Alex: "Obrigado por me tornar um pai melhor! Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias que têm crianças consideradas diferentes”.
“Float” não fala de autismo explicitamente, mas é uma metáfora excelente para qualquer família com uma criança fora dos “padrões”, diferente.
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