Osho, nesse livro traz pensamentos que devem ser
refletidos com calma e de maneira fluida. Nos faz pensar sobre pequenos hábitos
diários e costumes adquiridos inconscientemente. 'faça seu coração vibrar' é um
livro que nos faz lembrar da importância de viver uma vida consciente, lúcida e
presente.
Um livro de leitura fácil, todo composto de pensamentos,
que incitam a reflexão de valores e buscas pessoais. Traz ao leitor um sentimento
de reavaliação do que realmente é importante.
Abaixo tem alguns fragmentos que considerei importante para que tenhamos uma ideia da obra :
"Essa transformação da criança
cheia de admiração para o adulto cheio de respostas, em geral para perguntas
que sequer fizemos. Aprendemos a rotular as coisas, a compará-las e a
separá-las em categorias — hortênsia —, para acrescentá-las ao jugo cada vez
mais pesado das respostas e convenções costumeiras e para começar a coletar
outras mais.
A premissa deste livro é a de que
suas respostas formam a parte externa da sua própria, piñata pessoal. E se você
assumir o risco de quebrá-la — não para substituir as antigas por outras, mas
para abrir espaço e deixar a brisa entrar —, pode descobrir, assim como Trudy,
que "perder o juízo pode ser uma experiência maravilhosa"! Carol Neiman
VOCÊ ESTÁ PRONTO?
Muitos dos nossos problemas —
talvez a maioria deles — existem porque nunca olhamos para eles de frente,
nunca os enfrentamos. Ficar com medo deles, não olhar para eles e viver
tentando evitá-los só serve para lhes dar mais força. Assim, você está
aceitando que eles são reais. A sua aceitação é a existência deles. Sem a sua
aceitação, eles não existiriam.
Pare de se julgar. Em vez disso,
comece a se aceitar com todas as suas imperfeições, suas fragilidades, seus
erros e seus fracassos. Não queira ser perfeito. Isso seria, simplesmente,
querer o impossível e, assim, você ficaria frustrado. Afinal, você é um ser
humano.
SAÍA DA CONCHA
Ser curioso é bom porque é assim
que começa a jornada de questionamento da vida. Mas se você não for além dessa
curiosidade, não haverá qualquer intensidade nisso. Talvez só pule de
curiosidade em curiosidade como um barco à deriva, seguindo ao sabor das ondas,
sem nunca ancorar em algum lugar. A curiosidade é um bom ponto de partida, mas
depois é preciso ficar mais passional. É preciso fazer da vida uma busca, não
apenas uma curiosidade. E o que eu quero dizer quando falo que é preciso fazer
de sua vida uma busca? São muitas as perguntas, mas a busca é uma só. Quando
uma pergunta se torna tão importante que você se dispõe a sacrificar a própria
vida por ela, então ela é uma busca. Quando uma pergunta tem tamanha
importância, tamanho significado que você pode arriscar e apostar tudo o que
tem, então ela se torna uma busca.
VERDADE OU CONSEQÜENCIAS
Seja a favor da vida. Vida é
sinônimo de Deus. Você pode esquecer a palavra "Deus" — a vida é
Deus. Viva com reverência, com grande respeito e gratidão. Você não conquistou
esta vida: ela é um mero presente do além. Sinta-se grato e reverente. Abocanhe
o máximo que puder, mastigue bem e digira tudo muito bem. E desfrute a vida de
todas as maneiras possíveis — viva o bom e o ruim, o doce e o amargo, o escuro
e o claro, o inverno e o verão. Viva todas as dualidades. Não tenha medo da
experiência: quanto mais experiência você tiver, mais integrado ficará.
AS REGRAS DA MAIORIA
O homem nasce como uma semente:
ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo
mesmo. Tudo depende do fato de crescer ou não. A escolha é sua — e essa escolha
tem que ser feita a todo momento. A todo momento você se encontra em uma
encruzilhada.
AMANDO
O amor de verdade não é uma fuga
da solidão, o amor de verdade é uma solitude abundante. A pessoa está tão feliz
em ficar sozinha que tem vontade de compartilhar. A felicidade sempre quer compartilhar.
Ela é excessiva, não pode se conter, como a flor não pode conter sua fragrância
— ela tem que se espalhar pelo ar.
DE TODO O CORAÇÃO
O ciúme é uma das áreas
predominantes da ignorância psicológica — sobre si mesmo, sobre os outros e,
principalmente, sobre os relacionamentos. As pessoas acham que sabem o que é o
amor — elas não sabem. E essa incompreensão sobre o amor cria o ciúme. As
pessoas acham que amor é uma espécie de monopólio, de possessividade — sem
entender um fato simples da vida: no momento em que você possui um ser vivo,
você o mata. A vida não pode ser possuída. Você não pode segurá-la nas mãos. Se
quiser tê-la, você terá que deixar as mãos abertas.
EM CASA
A vida se compõe de pequenas
coisas. Então, se você passar a se interessar pelas chamadas grandes coisas,
estará deixando a vida escapar. A vida consiste em bebericar uma xícara de chá,
fofocar com os amigos, sair pela manhã para fazer uma caminhada — sem qualquer
destino em particular, só para caminhar, sem rumo, sem finalidade, podendo a
qualquer instante dar meia-volta —, cozinhar para alguém que você ama, cozinhar
para si mesmo — porque você ama seu corpo também —, lavar suas roupas, limpar o
chão, regar o jardim... Essas coisas pequenas, bem pequenas... Dizer olá a um
estranho, o que não seria absolutamente necessário, já que não há qualquer
interesse sobre ele. A pessoa que pode dizer olá a um estranho também pode
dizer olá a uma flor, também pode dizer olá a uma árvore, também pode cantar
uma canção para os passarinhos.
Este documentário é perfeito,humano,necessário,um documentário lindo para que possamos ter um pouco de entendimento sobre a nossa nação. O antropólogo Darcy Ribeiro (1913-1997) foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Baseado na obra central de Darcy, 'O povo brasileiro', em que o autor responde à questão 'Quem são os brasileiros?', investigando a formação do nosso povo. 'O povo brasileiro' é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro e discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos.
O documentário, dirigido por Isa Grinspum Ferraz, busca analisar as várias “matrizes” que contribuíram para a formação étnica e cultural do povo brasileiro. O trabalho é baseado no livro O Povo Brasileiro: a Formação e o Sentido do Brasil do antropólogo Darcy Ribeiro, e conta com diversas participações do autor. Trata-se de uma ótima oportunidade para pensar/conhecer a formação cultural e étnica do Brasil. Para aqueles que gostam de História do Brasil também é uma boa oportunidade, já que a produção conta com recortes históricos importantes.
“Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados.Todos nós brasileiros somos, por igual, a mão possessa que os supliciou. A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós a gente sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal, que também somos. Descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre servos da malignidade destilada e instalada em nós, tanto pelo sentimento da dor intencionalmente produzida para doer mais, quanto pelo exercício da brutalidade sobre homens, sobre mulheres, sobre crianças convertidas em pasto de nossa fúria.
A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista.”
'Pular' é um curta-metragem da Pixar que ensina às crianças que o mais importante na vida é a perseverança e a capacidade de superar as adversidades. A história trata da vida de um carneiro muito orgulhoso de sua brilhante lã que um dia perde o seu 'casaco' e todo o seu orgulho.
A nossa vida é um sem-fim de obstáculos que precisamos encarar de frente. Quando conseguimos mostrar para as crianças que tudo aquilo que encaramos é motivo de aprendizado, podemos ficar satisfeitos. Para o Incrível.club, a mensagem do curta é realmente importante. Por isso, queremos que você conheça mais detalhes sobre essa linda história.
Os criadores do curta mostram os 2 momentos da vida do carneiro: quando ele perde a sua lã, fica deprimido e acha que perdeu a sua capacidade de ser um grande bailarino; algum tempo depois, o simpático personagem entende que isso não é necessariamente um limitador. Ele aprende que é por meio da sua essência que vai resolver os problemas e recuperar a alegria de viver.
Você já ouviu o ditado ’As palavras movem, os exemplos arrastam’? O papel dos adultos na hora de estabelecer vínculos e de compartilhar experiências com as crianças é vital na etapa de desenvolvimento. Quando um filho sente apoio verdadeiro, cresce forte e dá mais importância ao aspecto positivo da vida, tanto nos acertos como nos erros. Na hora de enfrentar um problema, ele assimila a experiência como um aprendizado para que não se repita no futuro.
Com ou sem lã, alto ou baixo, todo mundo tem a capacidade de brilhar e de fazer o que gosta. ’Pular’ ensina às crianças a importância de descobrirem a própria beleza e de valorizarem tudo aquilo que têm de diferente. O carneiro, que vivia apaixonado por seu reflexo e que encantava todos com seus saltos, descobriu um novo talento graças aos conselhos do sábio Lebríope, uma espécie de coelho com chifres, que ensina ao amigo novas maneiras de saltar ainda mais alto.
Não é a primeira vez que a Pixar escolhe um tema social para suas animações. A empresa lançou recentemente Purl, um filme que coloca em cena um tema muito importante: o machismo no ambiente de trabalho. Sem dúvida, os filmes são uma maneira importante de ensinar as crianças e de materializar alguns conceitos que procuram sobretudo torná-las mais empáticas.
Sérgio Buarque de Holanda foi um grande historiador brasileiro, crítico literário, jornalista, acadêmico reconhecido e requisitado em importantes universidades brasileiras e estrangeiras. Seu livro Raízes do Brasil é um clássico da historiografia brasileira e uma obra basilar de estudos sociológicos. Buarque de Holanda introduziu o estudo de Max Weber no Brasil e, baseado em sua teoria, desenvolveu o conceito de “homem cordial”, que, décadas depois, continua sendo um modelo explicativo do homem brasileiro.
Biografia de Sérgio Buarque de Holanda
Nasceu em São Paulo, em 1902. Era filho de Cristóvão Buarque de Hollanda Cavalcanti, farmacêutico e professor universitário, e Heloísa Gonçalves Moreira Buarque de Hollanda, dona de casa. Seu pai era pernambucano, e sua mãe, fluminense. Nascido em uma família de classe média, Sérgio Buarque estudou nas melhores escolas de São Paulo, desfrutando de uma formação abrangente e humanista.
Aos 18 anos começou a escrever para o Correio Paulistano. Nesse período, participou do movimento modernista e aproximou-se de figuras centrais nesse movimento, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
Em 1921 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cursou Direito na Universidade do Brasil (1925). Continuou em contato com o movimento modernista, atuando na revista Klaxon e na revista Estética. Seguiu trabalhando como jornalista, crítico literário e editor.
Em 1929 mudou-se para Berlim como enviado especial d’O Jornal, para cobrir o desenrolar dos fatos na Alemanha, Polônia e União Soviética. Nessa época aprofundou seus estudos em História e Ciências Sociais, bem como na leitura de autores alemães. Traduziu filmes alemães para o português e escreveu para a Revista Duco, publicação brasileira vinculada à Câmara de Comércio Brasil-Alemanha |1|.
No contexto de ascensão do nazismo, retornou ao Brasil em 1931, com uma grande bagagem intelectual e com reflexões manuscritas que seriam a base de seu principal projeto historiográfico, o livro Raízes do Brasil. Em 1936 assumiu a vaga de professor de História da América e Cultura Luso-Brasileira na Universidade do Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil.
Sérgio Buarque de Holanda casou-se, em 1936, com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, conhecida como Memélia, com quem esteve unido por toda a vida. Com ela, teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina. No meio artístico, destacaram-se o cantor, compositor e escritor Chico Buarque; a cantora, consagrada pela bossa nova, Miúcha (Heloísa Maria); e a ex-ministra da Cultura Ana de Holanda.
Colaborou como crítico literário para diversos jornais e revistas, como o Estado de S. Paulo, e cooperou com afundação da Associação Brasileira de Escritores,em 1942, da qual, posteriormente, foi presidente. Também nesse período trabalhou no Instituto Nacional do Livro e na Biblioteca Nacional.
Em 1946, a família retornou para São Paulo e Sérgio Buarque passou a lecionar na Escola Paulista de Sociologia e Política, bem como passou a dirigir o Museu Paulista.
No início dos anos 50, foi professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma, permanecendo por dois anos na Itália. Em 1957, após apresentação da sua segunda obra de maior relevância, Visão do Paraíso, assumiu a cátedra de História da Civilização Brasileira na Universidade de São Paulo (USP), onde criou o Instituto de Estudos Brasileiros (IMB), em 1962, e permaneceu até 1969, quando se desligou em protesto ao Ato Institucional nº 5,que havia cassado alguns dos seus colegas professores. Participou do Centro Brasil Democrático, grupo opositor à ditadura militar.
Aposentado, continuou atuando como tradutor, articulista de jornais, ensaísta, coordenador de uma série de livros sobre a história da civilização brasileira. Foi também professor convidado em universidades estrangeiras, como a Universidade de Nova York (1965), Universidade de Columbia (1965), Universidade de Yale (1966) e Harvard (1966). Ao final da década de 70, atuou na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).
Sérgio Buarque de Holanda faleceu em 1982, aos setenta e nove anos. Foi um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, reconhecido e prestigiado nacional e internacionalmente.
O surgimento da Sociologia no Brasil é marcado por dois grandes ciclos. O primeirociclo, denominado pré-científico, ocorreu na segunda metade do século XIX, durante o Segundo Reinado, quando ainda não havia universidades no Brasil e o estudo no âmbito das ciências humanas era feito por juristas e literatos, na intenção de compreender a cultura brasileira, a identidade nacional e a formação de nossa sociedade.
A década de 1930, com o surgimento da primeira universidade (USP), tornou-se o período de transição para o segundo grande ciclo, em que o intercâmbio com professores e estudiosos de outros países, bem como a formação de estudantes nessa disciplina, propiciou a produção de uma Sociologia científica, especializada, metódica e diversificada. Nesse período de transição entre os dois grandes ciclos, duas obras fundamentais foram produzidas: Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, e Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda.
Sérgio Buarque de Holanda introduziu o estudo de Max Weber no Brasil. Weber, um dos três principais expoentes da Sociologia Clássica, desenvolveu sua teoria por meio de tipos ideais, marcados por um conjunto de características a partir das quais a realidade poderia ser analisada conforme se aproximasse mais de um tipo ou de outro.
Influenciado por esse método de análise, Sérgio Buarque de Holanda desenvolveu o conceito do homem cordial, um modelo de análise do brasileiro em suas relações sociais e políticas. Sua interpretação histórica do Brasil foi e ainda é anarrativa hegemônica sobre o que é o Brasil nas ciências humanas. Historiográfico e analítico, o livro Raízes do Brasilfaz um diagnóstico histórico e social, aponta um caminho para a construção de uma nação moderna, liberal e democrática, bem como capta o tensionamento entre continuidade e mudança da sociedade brasileira.
A produção literária de Sérgio Buarque de Holanda, fruto de pesquisa historiográfica ampla e profunda, dissertou sobre a tradição colonial do Brasil e o que se entendia por Nação durante o Império e posteriormente durante a República, voltando-se para como a colonização, a escravidão e as bases da economia conformaram as estruturas sociais, a cultura, as relações.
Para além de uma identidade nacional culturalista, buscou compreender essa identidade também em sua dimensão política e se propôs, num exercício futurístico, a apreender como se daria a Revolução Brasileira em direção a uma democracia política e social, o que para ele só seria possível quando fossem definitivamente superadas as práticas e a mentalidade coloniais.
A primeira obra é também a principal e mais conhecida: Raízes do Brasil, lançada em 1936, sendo a primeira da coleção Documentos Brasileiros, dirigida por Gilberto Freyre. Em 1959, trouxe a público sua segunda obra mais importante: Visão do Paraíso: Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil.
Suas obras:
Raízes do Brasil (1936)
Cobra de Vidro (1944)
Monções (1945)
Expansão Paulista em Fins do Século XVI e Princípio do Século XVII (1948)
Caminhos e Fronteiras (1957)
Visão do Paraíso: Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil (1959)
Do Império à República (1972)
Tentativas de Mitologia (1979)
O Extremo Oeste (1986 – postumamente)
Algumas coletâneas com textos publicados em jornais também foram lançadas após sua morte. Sua pesquisa acurada e meticulosa se desenvolvia durante anos, por isso suas obras geralmente são separadas por um considerável espaço de tempo entre uma publicação e outra.
Raízes do Brasil
Como já vimos, o autor segue uma linha weberiana de análise. Seu objeto de estudo nesse livro é a colonização do Brasil e os seus desdobramentos políticos e culturais. Estudaremos essa importante obra conforme a divisão analítica feita pelo sociólogo Sérgio Costa (2014) |2|.
Sérgio Buarque de Holanda coloca a ideia de um padrão colonial ibérico, diferenciando a colonização portuguesa e espanhola da colonização de outros povos europeus (ingleses, franceses, alemães). Para ele, a colonização espanhola, em muito caracterizada pela violência, modificou suas colônias de modo mais veemente. Já os portugueses, para quem a colônia era apenas um lugar de passagem, desenvolveram uma relação menos impositiva, racional e coordenada inicialmente. Esses dois povos, com uma nobreza frágil e uma sociedade pouco hierárquica, lançaram-se à aventura de explorar novas terras e ao trabalho de nelas fazer riqueza, sendo os pioneiros das Grandes Navegações.
O autor atribui aos portugueses uma adaptabilidade que favorecia o surgimento de relações interétnicas no povoamento da colônia, baixa capacidade de organização social e uma rudimentar moral de trabalho. A motivação histórica para isso seria o fato de a burguesia portuguesa não destituir, mas se aliar à antiga nobreza.
Os reflexos dessas características dos colonizadores portugueses no Brasil foram uma colonização não planejada, realizada por dois tipos de pessoas: aventureiros e trabalhadores, que, por não terem uma nobreza forte, não eram ligados ao ócio e buscavam nas expedições aventureiras construir riquezas e prestígio. Essas pessoas logo se adaptaram ao trabalho na colônia, transformando-a em grandes latifúndios de monocultura. Portanto, a estrutura social e cultural do sistema colonial português teve grande reflexo na formação da sociedade brasileira.
Patriarcado rural
O segundo marco da formação brasileira é o patriarcado rural. O autor faz um levantamento minucioso de como era a administração colonial e as bases econômicas da colônia, bem como uma estratificação social parecida ao sistema de castas, com pessoas classificadas e posicionadas conforme a cor (brancas, negras, índias).
Nas propriedades rurais, como os engenhos de cana-de-açúcar, os proprietários tinham poderes ilimitados sobre aqueles que estivessem sob seu território, fossem familiares, escravizados ou trabalhadores livres. As grandes propriedades de terra funcionavam como Estados particulares, marcados pelo coronelismo.
A hegemonia do patriarcado rural, para o autor, era o impeditivo da formação de uma burguesia urbana que propiciasse uma cultura liberal. Esse modelo de exercício de poder pelos grandes fazendeiros conformaria a política e se tornaria um empecilho para a construção de uma cultura democrática sem personalismos ou afeições pessoais, determinando a relação entre governantes e governados.
Em relação à educação brasileira, Sérgio Buarque de Holanda aponta que a cristianização promovida pelos jesuítas imprimiu como parâmetro do ensino no Brasil a lógica da disciplina e da obediência em vez de um parâmetro científico e técnico.
Ao contrário de outras análises economicistas, Sérgio Buarque de Holanda analisou os ciclos da cana pela perspectiva cultural. Para o autor, a escravidão, para além de uma relação econômica, tornou-se uma cultura que fundamentava costumes, opiniões e comportamentos.
O processo de abolição foi tardio, lento e gradual. Mesmo após o marco legal da Lei Áurea (1888), a mentalidade e o comportamento escravagista permaneceram e ressignificaram-se não só nas novas relações de trabalho, mas nas relações sociais como um todo e nas instituições.
Em relação ao Estado brasileiro, Sérgio Buarque de Holanda desenvolveu o conceito de funcionário patrimonial, aquele funcionário público que se valeria dessa posição para atender a interesses particulares seus ou de pessoas a ele ligadas. A atuação dos funcionários patrimoniais geraria imprevisibilidade jurídica e institucional em razão da não observância de normas escritas previamente estabelecidas.
Para o autor, no Brasil, desenvolveu-se uma confusão entre interesse público e interesse privado, o que ensejou o desenvolvimento de uma prática de apropriação do patrimônio público em benefício de pessoas e grupos específicos, bem como seu uso como barganha de favores e retribuições. O conceito de patrimonialismo foi trabalhado posteriormente por Raymundo Faoro em seu clássico Os Donos do Poder (1958).
Sérgio Buarque de Holanda aponta em toda a obra como a colonização gerou profundas consequências na identidade política, cultural, econômica e social do Brasil. Também mostrou como práticas coloniais se repaginaram e permaneceram após a Independência (1822) e mesmo após a Proclamação República (1889). Sua obra também aponta para o futuro. Para ele, a superação desse passado colonial é a chave para o que ele denomina Revolução Brasileira, o caminho para uma democracia aperfeiçoada, em que haja igualdade entre as pessoas e um Estado impessoal e racional.
Homem cordial
O conceito de homem cordial é fundamental na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Cordial, ao contrário do que se imagina, não vem de cortês, mas de coração, isto é, movido pela afetividade. Influenciado pela Teoria da Ação Social, de Max Weber, que em sua tipologia das ações humanas conceitua as ações sociais afetivas, ou seja, aquelas baseadas em sentimento, Sérgio Buarque desenvolveu o conceito de homem cordial: o típico brasileiro que age movido pelo sentimento, e não pela racionalidade.
O homem cordial desenvolve-se na estrutura familiar patriarcal do Brasil rural, em que o chefe de família determina quais serão as relações dos demais membros, num ambiente privado e numa comunicação marcada por forte carga emocional.
A cordialidade caracteriza-se pela tentativa contínua de personalizar toda e qualquer interação social. Assim, o homem cordial não é afeito ao anonimato ou a se submeter a regras que o igualem aos demais. Ele quer ser chamado pelo nome, quer ter tratamento especial e preferencial, quer se valer do seu carisma pessoal, da sua rede de contatos ou de artifícios semelhantes para alcançar seus objetivos.
Por ser guiado por suas emoções, suas decisões e ações não precisam se submeter a uma lei. No âmbito da política, as lealdades pessoais é que determinam suas alianças. Para Buarque de Holanda, esse padrão político perpetua a reprodução de hierarquias.
A violência é uma característica primordial do homem cordial. Todo e qualquer antagonismo é por ele interpretado como uma ameaça. O homem cordial é ao mesmo tempo um tipo de indivíduo e um padrão de interação social, uma personalidade e um modo de se relacionar com as outras pessoas. A definição da cordialidade do brasileiro passa pela ambiguidade e pelo uso da afetividade, e não da racionalidade, para alcançar os objetivos.
Na política, a cordialidade vai na contramão da ideia de igualdade, impessoalidade, formação de maiorias deliberativas, o que, para o autor, faz com que tenhamos dificuldade em lidar com a democracia. Assim, nossa vinculação com a política partiria de relações pessoais e da mistura da relação público-privado. O antropólogo Roberto DaMatta, na mesma linha de pensamento, posteriormente conceituou o “jeitinho brasileiro”, sintetizado na famosa frase: “Com quem você pensa que está falando?”.
Contraponto
A interpretação do Brasil realizada por Sérgio Buarque de Holanda foi responsável não só por explicá-lo, mas também por construí-lo. A imagem que hoje temos do que somos enquanto brasileiros passa pela leitura que esse autor fez do Brasil. Embora seja um clássico da Sociologia brasileira e tenha influenciado gerações de intelectuais, sua perspectiva não é unânime. O sociólogo contemporâneo JesséSouza, por meio de seu livro A Elite do Atraso, faz uma releitura crítica do clássico Raízes do Brasil.
Notas
|1| COSTA, Sérgio. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Brasília: Revista Sociedade e Estado, v. 29, nº 3, 2014.
|2| COSTA, Sérgio. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Brasília: Revista Sociedade e Estado, v. 29, nº 3, 2014.
A flor de Lótus é uma espécie de flor aquática, com muitos significados para os países do Oriente, especialmente o Japão, o Egito e a Índia. Ela é considerada sagrada e um dos símbolos mais antigos e mais profundos do nosso planeta.
Nos ensinamentos do budismo e hinduísmo, a flor de lótus simboliza o nascimento divino, o crescimento espiritual e a pureza do coração e da mente.
O significado da flor de lótus começa em suas raízes – literalmente! A flor de lótus é um tipo de lírio d’água, cujas raízes estão fundamentadas em meio à lama e ao lodo de lagoas e lagos. O lótus vai subindo à superfície para florescer com notável beleza.
O simbolismo está especialmente nesta capacidade de enfrentar a escuridão e florescer tão limpa, tão bonita e tão especial para tantas pessoas.
À noite as pétalas da flor se fecham e a flor mergulha debaixo d’água. Antes de amanhecer, ela levanta-se das profundezas novamente, até ressurgir novamente à superfície, onde abre suas pétalas novamente.
Por causa desse ritualismo, os egípcios antigos associavam a flor de lótus com o deus do sol Ra, porque a flor se fecha durante a noite e se abre todas as manhãs com o ressurgimento do sol.
Suas luminosas e imaculadas pétalas, tem o dom de “auto limpar-se”, ou seja, conseguem repelir microrganismos e poeiras. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual.
É também a única planta que regula o seu calor interno, mantendo-o por volta dos 35º, isto é, a mesma temperatura do corpo humano.
Outra característica peculiar são suas sementes, que podem ficar mais de 5 mil anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar.
Nativa do sul e leste da Ásia, bem como a Austrália, as flores de lótus se adaptam a uma ampla variedade de habitats aquáticos – desde lagos de água cristalina até a pântanos sombrios.
As flores formam um ciclo interminável e perene – As raízes crescem no Inverno, os brotos florescem durante a primavera, no verão, as belas flores desabrocham e no outono, as flores secam, porém não caem.
Existem cerca de cem espécies e as flores são suavemente perfumadas. Florescem nas cores branca, rosa, vermelho, azul, púrpura ou amarelo.
Essas plantas perenes crescem de raízes no solo, em águas profundas, elevando-se através da superfície da água em caules alongados e cilíndricos, que podem chegar a 6 metros acima da água. Geralmente são resistentes à pragas e as flores duram cerca de três meses.
É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e segundo uma lenda, quando Buda deus seus primeiros passos, em todos os lugares onde pisou, flores de lótus desabrocharam. Não é raro encontrarmos figuras de Buda e outras divindades, sentadas sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.
Na Ioga, a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos. É uma flor muito usada em tatuagens com diferentes significados associados a cada cor da flor. Podem representar sabedoria, conhecimento, pureza, amor e outros sentimentos ligados ao coração.
Para mim, o significado da flor de lótus é de determinação e perseverança apesar da adversidade – um lembrete para sempre acreditar em nós mesmos, não importa os obstáculos e nem o quão escuro e tenebroso as circunstâncias possam parecer.
Nós só temos que confiar em nós mesmos, acreditar em nossa própria beleza e bondade, e nós iremos, sem dúvida, florescer para a luz, assim como a flor de Lótus.
Muitas vezes nós só conseguimos enxergar o lado ruim das coisas, sendo pessimistas, reclamando da vida, porém sem fazer nada para mudar o destino. O segredo é seguir o exemplo da Flor de Lótus, que mesmo em meio ao lodo em que vive, não há nada que a impeça de florescer tão bela e formidável.
Portanto, devemos deixar as mazelas de lado e se preocupar em produzir algo puro e belo, assim como a Flor de Lótus faz diariamente e com toda a tranquilidade.
Sementes e raízes da Flor de Lótus
A semente de lótus, que na verdade contém folhas perfeitamente formadas que se parecem com a miniatura da própria flor, é representante da perfeição inerente já perfeitamente formado dentro de cada ser vivo.
As sementes de lótus também simbolizam longevidade, já que podem germinar mesmo após milênios. São comestíveis e conhecidas por suas propriedades medicinais. A forma mais comum de consumir a semente é em forma de pipoca, chamada de makhanas.
Na Asia, suas pétalas e folhas novas também são consumidas e também utilizadas como enfeites ornamentais e suas largas folhas são utilizadas também para embrulhar alimentos.
A planta é consumida também como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia, segundo a medicina chinesa.
As “raízes” (rizomas), conhecidas como “renkon” (レンコン) que ficam sob o lodo dos lagos onde nascem, são robustas e comestíveis. São consumidos em alguns países da Ásia como China, Paquistão, Índia e Japão. São geralmente colocados junto a outros vegetais em sopas, cozidos, ou até mesmo feito em frituras como tempura.
"A compreensão da realidade é o primeiro passo para transformá-la", é isso Gregório!!
" O livre pensar é só pensar." Millôr "Os dois lados estão certos, cada um quer o melhor pro seu lado. Não há uma disputa de ideias pra tornar o mundo melhor. Há uma disputa de dois mundos diferentes." Eduardo Moreira
Mas, que é religião? Qual a função da religião, tal como a conhecemos? Não imagineis uma religião maravilhosa, verdadeira e perfeita; estamos tratando do que existe e não do que deveria existir. Que é essa religião de que o homem se tornou escravo, à qual sucumbiu, irremediavelmente, abdicando a inteligência, para ser imolado no altar pelo seu explorador? Como se criou ela? — Foi o indivíduo que a criou, pelo desejo de segurança, o qual naturalmente gera o temor.
"Menos emoção e mais razão" é a frase que a Gabi usa no início de todos os vídeos do seu próprio canal de YouTube. Ela explica aqui nesta palestra porque ela acredita que precisamos usar mais a razão do que as emoções para analisar a realidade e tomar as decisões nas nossas vidas.
"Trazer a racionalidade para o centro do debate nos permite interpretar o mundo da forma como ele se apresenta, e não da forma como gostaríamos que ele fosse , e a partir dessa interpretação podemos pensar em alternativas, e desenvolver um debate que não fique só no ataque e na defesa, mas que consiga um espaço de construção conjunta. Quando a gente questiona as nossas certezas sobre o mundo, passamos a ter uma visão própria e não uma visão incorporada " -
Tudo que você temNão é seu
Tudo o que você guardar
Não lhe pertence
Nunca lhe pertencerá...
Tudo que você tem
Não é seu
Tudo que você guardar
Pertence ao tempo
Que tudo transformará...
Só é seu!
Aquilo que você dá..(2x)
Tudo aquilo que você escondeu
Tudo que não quis mostrar
Deixe que o tempo
Com tempo vai revelar...
E tudo que você não percebeu
Tudo que não quis olhar
É como o tempo
Que você deixou passar...
Só é seu!
Aquilo que você dá...(2x)
O beijo que você deu
É seu! É seu!
É seu beijo...(2x)
Tudo que você tem
Não é seu
Tudo o que você guardar
Não lhe pertence
Nunca lhe pertencerá...
Tudo que você tem
Não é seu
Tudo que você guardar
Pertence ao tempo
Que tudo transformará...
Só é seu!
Aquilo que você dá..(2x)
Tudo aquilo que você escondeu
Tudo que não quis mostrar
Deixe que o tempo
Com tempo vai revelar...
E tudo que você não percebeu
Tudo que não quis olhar
É como o tempo
Que você deixou passar...
Só é seu!
Aquilo que você dá...(2x)
O beijo que você deu
É seu! É seu!
É seu beijo...(2x)
O beijo que você deu
É seu! É seu!
É seu beijo!
É seu beijo!
É seu beijo!...
Esta música traz um pouco deste meu processo de autoconhecimento. Hj refletindo a minha trajetória, percebo o quanto é satisfatório quando a gente consegue passar por momentos difíceis e que achava que não passaria... isto aumenta a nossa confiança. Porque os lugares que me assustavam e eu aos poucos consegui entrar,,, é libertador; também considero um ato de coragem. O tempo revela, assim como o tempo faz ver o que realmente nos pertence e é essencial. Esta música é sobrenatural.
.Talvez por Walt Disney ser um maçom, ele escolheu esse conto com muito
carinho. Também vou me ater neste em especial.
.Branca de Neve representa o ser iniciado, que nasce na terra. Três
mulheres, são representadas neste conto, a primeira a sua mãe, que morreu
quando ela nasceu, levando com ela todo o passado, todas as lembranças,
representa o esquecimento quando descemos a esse plano, o passado.
Ela o presente a ser vivido, sua Madrasta o futuro, o desafio, as provas
por qual terá que passar.
.O espelho é a consciência, na medida que o tempo passa o corpo físico se
degrada, esse confronto é inevitável: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais
bela do que eu” – O espelho sempre responderá VOCÊ ONTEM, porque hoje estou
mais velho, amanhã mais.
.A Madrasta resolve mandar matar Branca de Neve, quer o seu coração, como
prova da morte da pureza, da inocência, e Branca de Neve então foge pela
floresta, se ficasse no seu castelo, não descobriria seu interior, começa a
iniciação, pois a floresta representa o INTERIOR de cada ser.
.Neste caminho ela vai encontrar todos os elementos da natureza, e lidar
com suas energias representada por SETE ANÕES.
.Os anões são os centros vitais de forças, os CHAKRAS.
O Mestre representa o coronário, ele é o chefe, a consciência
espiritual;
O Zangado representa o chakra Frontal, pois ele é racional, se baseia na
lógica e no raciocínio intelecto;
O Feliz, representa o laríngeo, é o mais gordinho, tem relação com as
glândulas tireóide, é comunicativo, alegre;
O Dengoso, representa o cardíaco, é sentimental, emotivo, chorão,
apaixonado;
O Soneca, representa o chakra Umbilical, representa o inconsciente,
instinto primitivo, o sono, emoções inferiores;
O Atchim representa o chakra esplênico (sexual), é o chakra responsável
pelo filtro das energias nos órgãos sexuais, também responsável pelas energias
ansiedades;
E finalmente o Dunga que representa o chakra radico, básico, raiz,
representado pela inocência, pelo principio, o menino, o inicio da coluna
vertebral, é o chakra dos instintos.
.Na relação da história, Dunga foi o primeiro a ver Branca de Neve.
Nota-se no conto que o Mestre é quem lapida as pedras preciosas. O Mestre
confunde as palavras quando fica nervoso, é uma das características do Chakra
Coronário quando tiver em mal funcionamento a confusão, o atrapalhamento das
idéias.
.A branca de Neve conquista os Sete Anões, domina o Sete Mágica, domina
os chakras . O sete é também por excelência o número vibracional da mudança.
Isso atrai para si, um confronto derradeiro, o lado negro surge trazendo o
desafio crucial do interior.
.A bruxa representa esse lado negro, oculto, essa força inconsciente. A
maçã o CONHECIMENTO. Provar o conhecimento significa morrer, dentro do
esoterismo isso significa a MORTE INICIÁTICA.
.Os anões a colocam num caixão de vidro, significando que ela está presa
em si mesmo.
.Surge então o Cavaleiro, uma figura até então indiferente na história,
ele significa a energia masculina, a PINGALA, a energia Kundalini positiva, a
ação, fazendo uma analogia com o Tarot, o cavaleiro é o carro, o caminho, a
carta número 7, símbolo do fogo.
.O beijo é o encontro da energia branca, negativa (Lua), feminina chamada
de IDA da Kundalini, com a energia do fogo (Sol) e quando isso acontece o SER
DESPERTA, ascende, transcende, conquista a si mesmo, levanta, se torna
INTEGRAL.
.Assim fecha a história da saga humana, um horizonte de luz, com um
castelo nas nuvens. Um arco íris com um pote de ouro no final.